O scanner corporal do Presídio Regional de Jaraguá do Sul apontou uma anormalidade em um par de chinelos. Com análise dos policiais penais, foi descoberto que a mãe de um detento tentava entrar na unidade com o acessório recheado de fumo. O caso aconteceu na manhã de quarta-feira (13).

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De acordo com a secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), a visitante foi flagrada com os entorpecentes durante o procedimento de inspeção obrigatório, realizado antes do acesso à unidade prisional.

O chinelo utilizado pela mulher foi alterado para inclusão de 60 gramas de droga. A tentativa de passar despercebida, no entanto, não deu certo, já que a tecnologia do scanner apontou a presença de produto irregular.

Ela foi conduzida à Delegacia de Polícia para registro da ocorrência e, após os trâmites legais, foi liberada. O material deverá passar por uma perícia para que a substância seja identificada.

Scanner corporal

A apreensão só foi possível devido ao uso dos scanners corporais, tecnologia que Santa Catarina implantou pioneiramente em seus presídios em 2017. Desde então, o Estado avançou na modernização da segurança prisional e, desde 2022, todas as unidades prisionais já contam com o equipamento.

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Segundo a Sejuri, o uso dos scanners permite identificar, com precisão, objetos e substâncias escondidas no corpo dos visitantes, reforçando a fiscalização e o controle rigoroso da entrada de materiais proibidos.

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