O magnésio é essencial para o equilíbrio do corpo, mas a forma do suplemento faz toda a diferença nos resultados. Entre as opções mais populares estão o citrato e o glicinato, que atuam de maneiras distintas no intestino, no sono e no controle do estresse.

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 A idade, o nível de ansiedade e até a prática de exercícios físicos influenciam na escolha ideal. Conheça os benefícios reais de cada tipo e descubra qual se adapta melhor às suas necessidades.

Citrato x glicinato: o que muda na absorção e nos efeitos

Embora ambos forneçam o mesmo mineral, o citrato e o glicinato de magnésio possuem estruturas químicas diferentes, o que altera a forma como são absorvidos e utilizados pelo organismo. No citrato, o magnésio está ligado ao ácido cítrico, enquanto no glicinato ele se associa à glicina, um aminoácido com ação direta sobre o sistema nervoso.

Essas ligações químicas determinam os principais efeitos de cada suplemento. O citrato tende a atuar com mais intensidade no trato gastrointestinal, sendo conhecido por estimular o funcionamento do intestino. Já o glicinato apresenta um efeito mais suave no sistema digestivo e uma ação perceptível no relaxamento e na qualidade do sono.

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Ambas as versões têm boa biodisponibilidade, ou seja, são bem absorvidas pelo corpo. No entanto, a tolerância digestiva e o objetivo do uso, seja regular o intestino, reduzir o estresse ou melhorar o descanso, são os fatores que realmente orientam a escolha mais adequada.

A melhor opção conforme idade, estresse e rotina de vida

A idade influencia diretamente a forma como o organismo responde ao magnésio. Em pessoas mais velhas, a constipação intestinal é comum, tornando o citrato uma alternativa frequente por seu efeito laxativo rápido. Ele também pode auxiliar na manutenção do equilíbrio mineral em fases de maior perda óssea.

Já entre adultos jovens e de meia-idade que vivem sob alta pressão, com jornadas longas de trabalho e dificuldade para dormir, o glicinato costuma ser mais indicado. Sua ação está relacionada à modulação do estresse e à promoção de estados de calma, sem causar alterações significativas no intestino.

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Para quem pratica atividade física com regularidade, as duas formas podem ser úteis. O citrato pode ajudar na prevenção de cãibras e no desconforto muscular, enquanto o glicinato contribui para o relaxamento dos músculos e para a sensação de recuperação após treinos intensos.

Quando usar citrato ou glicinato de magnésio na prática

O citrato de magnésio é amplamente reconhecido por sua atuação no funcionamento intestinal. Ele atrai água para o intestino, facilitando a evacuação e aliviando episódios de constipação ocasional em poucas horas. Também é utilizado em preparos para exames que exigem limpeza do cólon.

Além disso, há evidências de que o citrato contribui para reduzir o risco de formação de pedras nos rins, ao se ligar ao cálcio presente na urina e impedir a formação de cristais. Em pessoas fisicamente ativas, ele ainda pode colaborar para diminuir cãibras e dores musculares após esforços intensos.

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O glicinato, por sua vez, é a escolha mais comum para quem busca controle do estresse, melhora do sono e maior tolerância digestiva. Ele é bem absorvido, causa poucos efeitos colaterais no intestino e está envolvido na produção de energia, sendo útil também em quadros de fadiga e exaustão mental.

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