Se você sofre com intestino preso e acha que a solução é apenas aumentar a dose de fibras, a ciência tem uma novidade importante. A constipação crônica afeta muitas pessoas à medida que envelhecem e pode prejudicar bastante o bem-estar.
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A alimentação sempre teve papel importante nesse cenário, mas um estudo recente mostrou que o tipo de dieta adotado ao longo da vida influencia diretamente o risco de desenvolver o problema.
Segundo o site americano Science Daily, manter hábitos alimentares consistentes pode reduzir de forma significativa a prisão de ventre prolongada.
A pesquisa analisou mais de 96 mil participantes durante vários anos e relacionou seus padrões alimentares ao surgimento de sintomas de constipação por pelo menos 12 semanas.
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Foram avaliados cinco modelos de dieta: mediterrânea, plant-based, low-carb, ocidental e inflamatória, permitindo uma comparação ampla entre diferentes comportamentos alimentares.
Dietas mediterrânea e plant-based associadas ao menor risco
Os resultados mostraram que quem segue regularmente uma dieta mediterrânea ou baseada em plantas apresenta menor probabilidade de enfrentar intestino preso.
Esses padrões alimentares fornecem um conjunto de nutrientes que, juntos, parecem proteger o funcionamento digestivo de forma mais eficiente.
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Em contraste, dietas do tipo ocidental ou inflamatória, com maior presença de alimentos processados e gorduras menos saudáveis, foram associadas ao aumento do risco.
O estudo também destacou que o modelo low-carb não teve impacto significativo, indicando que reduzir carboidratos não é suficiente para promover benefícios intestinais.
Fibra é importante, mas não explica tudo
Durante muito tempo se acreditou que aumentar a ingestão de fibras era o principal caminho para melhorar o trânsito intestinal.
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A pesquisa revelou que, embora essenciais, as fibras não são o único elemento que contribui para prevenir a constipação. A variedade de vegetais, gorduras boas e alimentos integrais também exerce influência relevante.
Essa conclusão reforça a importância de adotar um padrão alimentar equilibrado ao longo do tempo, em vez de apostar em soluções isoladas.
Comer de maneira variada, com foco na qualidade geral das refeições, tende a oferecer resultados melhores e mais estáveis para a saúde do intestino.
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Impacto do intestino preso no envelhecimento e no bem-estar geral
O risco de constipação aumenta com a idade, o que torna fundamental adotar hábitos saudáveis ainda na meia-idade.
A adesão a uma dieta mediterrânea ou plant-based pode funcionar como uma estratégia natural e duradoura para manter o intestino ativo e reduzir incômodos no futuro.
Os achados do estudo também ajudam profissionais de saúde a orientar pacientes de forma mais completa, mostrando que não basta recomendar apenas fibras.
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O conjunto da dieta é determinante para manter o equilíbrio intestinal, especialmente para pessoas mais velhas.
Como adotar um padrão alimentar mais protetor
Para incorporar esses benefícios no dia a dia, vale priorizar alimentos naturais e variados, como frutas, verduras, legumes, leguminosas, castanhas, azeite e cereais integrais.
Reduzir o consumo de itens ultraprocessados e comidas muito gordurosas ou açucaradas também faz diferença.
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A constância nas escolhas alimentares ao longo dos anos é o que realmente contribui para um intestino mais saudável e para a melhora do bem-estar geral.
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