Uma serpente exótica surpreendeu moradores do bairro Fazenda, em Itajaí, na última sexta-feira (9). O animal, identificado como uma corn snake, popularmente conhecida como cobra-do-milho, foi encontrado dentro de uma garagem residencial e imediatamente gerou preocupação entre os vizinhos. A espécie é de origem norte-americana e não pode ser criada no Brasil.
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O caso foi atendido inicialmente pelo Corpo de Bombeiros, que solicitou apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Balneário Camboriú para a remoção e destinação da serpente.
Ao chegarem ao local, os agentes da PMA constataram que se tratava de uma espécie exótica, sem ocorrência natural no território brasileiro. Originária do sudeste dos Estados Unidos, a corn snake é uma serpente não peçonhenta, de comportamento dócil e normalmente é tida como animal de estimação. No entanto, por ser estrangeira, não pode ser criada no país.
Segundo os policiais, a cobra estava em boas condições de saúde e conservação física, o que indicava poder se tratar de um exemplar criado em cativeiro. A suspeita era de que ela tivesse escapado de uma residência próxima.
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Por se tratar de uma espécie exótica, a serpente foi recolhida e encaminhada ao Zoológico de Balneário Camboriú, onde permaneceu em observação. No local, o animal foi avaliado por veterinários. Ela deve permanecer na instituição.
Veja vídeo da cobra
Veja fotos da serpente
De acordo com o veterinário da Polícia Militar Ambiental, a cobra tem cerca de quatro a cinco anos de idade e demonstrava estar bem cuidada. O episódio, segundo ele, serve de alerta para a importância da guarda responsável de animais exóticos, especialmente quanto à segurança do ambiente onde são mantidos e à regularização documental obrigatória.
Denúncias ou ocorrências semelhantes podem ser feitas por meio dos canais da PMA ou diretamente ao IMA.
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Errata: na primeira versão do texto, o título e a matéria informavam que a cobra estava devidamente registrada e foi devolvida ao tutor. No entanto, houve uma confusão e a corn snake deve permanecer no zoo, já que a criação da espécie é proibida no Brasil. O texto foi corrigido às 13h22min desta terça-feira (13).
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