Chegou ao Brasil nesta terça-feira (1°) o corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu ao cair em uma trilha em um vulcão na Indonésia. A chegada ao país acontece seis dias depois de o corpo ser resgatado do paredão do Monte Rinjani. O avião, da companhia aérea Emirates Airlines, pousou no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por volta das 17h.
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O traslado internacional foi custeado pela Prefeitura de Niterói, no Rio de Janeiro, no valor de R$ 55 mil. O próximo passo é realizar o traslado da urna funerária entre o aeroporto em São Paulo e a Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). Na cidade, o corpo deve passar por uma nova autópsia no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, processo que deve acontecer em até seis horas após o desembarque.
O motivo é a preservação de evidências sobre como a morte ocorreu, de acordo com a Defensoria Pública da União. A nova autópsia foi um pedido da família de Juliana, já que o exame feito em Bali na última semana não esclarece “sobre a causa e o momento exato em que a vítima morreu”, segundo a defensora Taísa Bittencourt Leal Queiroz, responsável pelo pedido à Justiça Federal.
Depois, Juliana Marins vai ser sepultada em Niterói, onde nasceu.
Veja fotos de Juliana Marins
Investigação na Indonésia
A Unidade Criminal da Polícia Nacional da Indonésia começou uma investigação para apurar se houve negligência no caso da brasileira Juliana Marins.
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Quatro testemunhas já foram ouvidas, sendo eles o organizador da trilha, o guia que levou Juliana, um homem que ajudou no resgate e um policial florestal do parque em que fica o vulcão e a trilha.
Relembre o caso
Juliana Marins caiu de um penhasco no sábado (21), enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A morte foi confirmada na terça-feira, após quatro dias de buscas. A operação de resgate era considerada complexa, devido à neblina densa e ao terreno acidentado do local.
O corpo foi resgatado do penhasco na quarta-feira (25). De acordo com o laudo, divulgado na última sexta-feira (27), a jovem morreu devido a um trauma contundente que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia. Juliana será velada e sepultada em Niterói, em data ainda não marcada.
Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
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*Com informações do g1 e da CNN
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