Mais da metade dos corpos dos mortos na megaoperação do Rio de Janeiro passou por necropsia e começou a ser identificada no Instituto Médico-Legal (IML) na manhã desta quinta-feira (30), informou a Polícia Civil. A ação deixou 121 pessoas mortas confirmadas, entre elas, quatro policiais. Com informações do g1.
Continua depois da publicidade
O IML do Rio de Janeiro registra, na manhã desta quinta-feira, grande movimentação de familiares em busca de informações sobre desaparecidos. Um posto do Detran-RJ foi disponibilizado para acolher e realizar o atendimento aos parentes. Ao todo, 117 corpos estão sendo periciados no IM Afrânio Peixoto, no Centro da cidade. Nenhum dos suspeitos teve o nome divulgado.
Na tarde desta quinta-feira, representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e de outros órgãos devem visitar o IML para acompanhar os trabalhos de perícia e identificação.
Além disso, técnicos do Ministério Público do Rio de Janeiro também fazem perícias independentes nos corpos, em meio às denúncias de possíveis execuções e outras irregularidades.
A Polícia Civil informou que o acesso ao IML está restrito à corporação e ao Ministério Público. Casos sem relação com a operação estão sendo encaminhados ao IML de Niterói. A liberação dos corpos ainda não tem previsão para ser concluída.
Continua depois da publicidade
Veja as fotos do Rio de Janeiro
Megaoperação
Entre os mortos estão quatro policiais civis, três policiais militares, dois homens apontados como traficantes vindos da Bahia e quatro moradores. Ainda, três inocentes foram atingidos: um homem em situação de rua, atingido nas costas por uma bala perdida; uma mulher que estava em uma academia e também foi ferida, mas já recebeu alta; e um homem que estava num ferro-velho.
A megaoperação tem como objetivo cumprir mandados de prisão contra integrantes de uma facção criminosa, sendo 30 deles fora do Rio de Janeiro, que estariam escondidos em favelas. A última atualização aponta que 81 pessoas foram presas e 75 fuzis, 2 pistolas e 9 motos foram apreendidos.
Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e 2,5 mil policiais estão mobilizados na ação para cumprir 100 mandados de prisão.
Continua depois da publicidade







