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Em 1970, a chamada ostra do Pacífico ganhou força comercial no Brasil e foi introduzida no estado pela Universidade Federal de Santa Catarina como alternativa à pesca artesanal. Através de parceria com a UFSC, Dario Gonçalves iniciou o processo de cultivo nos anos 1990 com a ideia inicial de receber os amigos para confraternizar no rancho de pesca, no Ribeirão da Ilha. 

O sucesso na produção inicial levou o manezinho a comercializar informalmente o molusco, onde amigos e familiares pegavam e levavam a iguaria para casa. Porém, alguns queriam provar a receita original e foi nesse momento que a esposa de Seu Dario, Dona Nita Gonçalves, acendeu o fogareiro e começou a receber os primeiros clientes. Assim que surgiu o Rancho Açoriano, oficialmente em 1997, dando início também a valorização das ostras na cidade.

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Ostras cozidas dentro de panela
O Rancho Açoriano conta com um cardáio repleto de receitas com ostras e outros frutos do mar (Foto: Paulinho Sefton/Divulgação)

Fazendo jus ao pioneirismo na região, Dario Gonçalves fundou ao lado dos vizinhos a primeira associação do segmento, a Amasi (Associação dos Maricultores do Sul da Ilha), momento em que os governantes começaram a olhar diferente e a valorizar o cultivo na cidade. 

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No menu da casa – que conta também com uma segunda unidade na praia de Itaguaçu, em Coqueiros -, os visitantes encontram diversas opções da iguaria, como natural, ao bafo, gratinada, defumada, à milanesa, ao alho e óleo, acebolada, ao vinagrete, com aroma de gengibre, ao bechamel de gruyère, com Martini e suco de limão, além de gorgonzola e crispy de alho poró. Por mês, são consumidas em média 24 mil unidades de ostras, em especial, as gratinadas, com receita exclusiva e secreta do Rancho.

O espaço, administrado por Seu Dario e os filhos Luana, Marcela e o chef Bruno Gonçalves, oferece ainda uma experiência guiada aos clientes no Ribeirão, que conta a história, mostra a produção e é finalizada com uma degustação harmonizada com espumantes assinada pela sommelier da casa, Kelly Harayama.

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