Basta uma caminhada pelo Centro de Florianópolis para encontrá-las. As capivaras, animais que vivem às margens de rios e lagoas, normalmente avistadas nos bairros Itacorubi e Coqueiros, agora dominaram também o comércio da capital catarinense. Elas se tornaram protagonistas dos itens mais inusitados: dos livros para colorir às lixeiras, bolsas, adesivos e muito mais, e o NSC Total foi às ruas da Capital em busca dos mais diferenciados.
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A Lojas França, comércio tradicional de brinquedos na Rua Conselheiro Mafra, Centro da Capital, está cheia de roedores. Os itens variam: vão das bolsas e “braceletes” às pelúcias. Nivaldo França, um dos sócios da loja, afirma que em quase 18 anos de casa nunca viu tamanho sucesso:
— Em termo de pelúcias, a capivara despontou como campeão de vendas. É um produto que chama atenção. A gente tem desde o “chaveirinho” até a pelúcia gigante. É sucesso, tem produto que a gente chegou a vender mais de mil peças.
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Um dos destaques é a “capivara antiestresse”, que se deforma quando jogada no chão e depois pode ser “amassada” até voltar ao normal. Nivaldo diz que há pessoas que levaram o item até para o escritório onde trabalham. Veja, abaixo, como ele funciona:
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O bicho também faz sucesso nas papelarias e comércios de “tudo por R$ 10”. A reportagem do NSC Total encontrou até “Bobbie Goods” voltados à capivaras, além de lixeiras, cadernos e mais.
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Do turismo ao Oscar: capivaras são pop
Nos últimos anos, as capivaras deixaram de ser apenas os maiores roedores do mundo para se tornarem verdadeiras estrelas globais. E isso impacta no cotidiano, para além do comércio.
Em junho, uma reportagem do NSC Total mostrou que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Florianópolis criou o Projeto CAPI – Capivaras na Ilha, para definir estratégias de manejo responsável da espécie. Priscilla Regina Tamioso, coordenadora da iniciativa, destaca que esses animais têm um comportamento naturalmente dócil.
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— As capivaras são animais sociáveis e vivem em grupos familiares. Apesar do tamanho, priorizam a fuga e só reagem quando se sentem ameaçadas. Quando respeitadas em seu espaço, podem conviver harmoniosamente com as pessoas — explica.
A coordenadora também chama atenção para o potencial turístico dos animais. As capivaras, afinal, estão em um momento “pop”. O filme vencedor do Oscar 2025 de Melhor Animação, Flow, inclusive, tinha uma capivara no bando de animais protagonistas:
— Não à toa, em muitas cidades brasileiras as capivaras são consideradas atração turística, atraindo a atenção de moradores e visitantes com sua presença.
Guia das Capivaras
*Sob supervisão de Giovanna Pacheco
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