O desaparecimento da vendedora Lusiane Ribeiro Borges, de 27 anos, em Santa Cecília, completou um mês sem respostas concretas sobre seu paradeiro. Ela está desaparecida desde 31 de julho. Segundo a delegada Roxane Fávero Venturi, na última sexta-feira (29) foram feitas novas buscas com os cães farejadores, mas novamente sem êxito.
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A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) conduz as investigações, que contam com apoio da Polícia Militar, Polícia Científica, Corpo de Bombeiros, Serviço Aéreo da Polícia Civil (SAER) e de uma ONG especializada em buscas com cães farejadores. Apesar do empenho das equipes, as diligências em áreas de mata, rios e locais de difícil acesso ainda não resultaram na localização da jovem.
De acordo com a Polícia Civil, o companheiro de Lusiane segue preso temporariamente e é tratado como suspeito de feminicídio. A prisão foi decretada após a polícia constatar contradições no depoimento dele e encontrar vestígios de sangue em roupas, no veículo e na residência do casal.
Análises laboratoriais, incluindo exames de DNA, estão em andamento, mas ainda sem conclusão.
Relembre o caso
Lusiane desapareceu no fim da tarde de 31 de julho, quando voltava do trabalho para casa, no bairro São Cristóvão. Câmeras de segurança registraram a vendedora caminhando sozinha em direção à residência onde vivia com o companheiro, sendo esta a última imagem conhecida dela.
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O homem foi preso após perícias identificarem vestígios de sangue humano na casa do casal, no carro e nas roupas dele. Segundo a delegada Roxane Fávero Venturi, o suspeito teria omitido informações importantes em seu depoimento. O carro e o celular foram apreendidos para perícia. Apesar disso, ele negou envolvimento no caso.
A Polícia Civil informou também que segue empenhada na elucidação do desaparecimento e solicita que qualquer informação seja repassada de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
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