Líder na produção industrial de vestuário e acessórios, deixando São Paulo para trás, Santa Catarina conta com grau de industrialização superior à média nacional neste segmento. Enquanto o país conta com indicador de 41,2%, o estado apresenta 47,9%, segundo o último levantamento Produção Industrial Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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> Confecção de artigos de vestuário e têxteis passa por reinvenção durante a pandemia
Com maior industrialização, é evidente o quanto o setor é significativo para a economia catarinense quando se fala em empregos. Dados da última RAIS, a Relação Anual de Informações Sociais de 2019, mostram que o setor de têxtil, confecção, couro e calçados contava com 170.962 empregos diretos. Destes, a atividade de confecção de artigos do vestuário e acessórios é a predominante, com 59,4% dos trabalhadores, segundo o Observatório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC).
Além disso, de acordo com o estudo do IBGE, entre os anos de 2008 a 2018, a produtividade do setor Têxtil, Confecção, Couro e Calçados mais do que dobrou – passou de R$30,4 mil por trabalhador para R$71,7 mil.
Desafios diante da pandemia
Na confecção, a produção no ano de 2020 foi duramente afetada pela crise sanitária. No país, caiu 23,7%. Em Santa Catarina a retração foi menor, de 15,6%. Mas o setor vem se recuperando. A produção industrial de Santa Catarina em vestuário e acessórios cresceu 66,1% em março deste ano, na comparação com o mesmo mês em 2020 .
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Dados de emprego também confirmam essa tendência. O setor têxtil, confecção, couro e calçados teve um saldo positivo de 2.545 novas vagas também em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Mesmo com a pandemia, que trouxe dificuldades principalmente quando houve o fechamento das atividades não essenciais, o setor conta no momento com um fator que favorece as vendas: o real desvalorizado. O produto fica barato para empresas que buscam exportação e mais atrativo para o mercado interno.
Vale do Itajaí é pólo dessa indústria
O Vale do Itajaí é conhecido por ser o principal pólo dessa indústria no estado catarinense. Entre os exemplos de empresas que tiveram bons resultados mesmo durante o período de crise está a Colisão, localizada em Indaial, cidade vizinha de Blumenau.
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Guenther Abel, gestor comercial da Colisão, destaca que entre os diferenciais catarinenses quando se fala em produção de têxtil e de confecções está a longevidade das empresas, muitas delas são grandes empreendimentos que estão há mais de 100 anos neste mercado.
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— Isso faz com que seja parte da nossa cultura. Um conhecimento trazido pelos nossos colonizadores, que abraçamos e desempenhamos com muita paixão, aperfeiçoando os processos e os produtos cada vez mais — comenta o gestor da marca Colisão.
Com mais de 23 anos de atuação, a persistência e uma boa estruturação da empresa fizeram com que a Colisão conseguisse se manter nesse mercado competitivo.
— Isso é reflexo de uma equipe interna sempre procurando se qualificar. Um time de representantes forte, que atende todo o território brasileiro. E fornecedores que, por vezes, já podemos chamar de parceiros, pois estão conosco ao longo desses anos. O trabalho em conjunto tornou a Colisão no que é hoje, uma marca sólida no mercado, com um bom produto comercial e uma ótima aceitação entre os consumidores finais — afirma Guenther Abel.
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A Colisão conta hoje com 150 colaboradores diretos na sede, localizada no município de Indaial. Na unidade do Paraná, recém-inaugurada, já possui 60 colaboradores, mas deve chegar a 100 nas próximas semanas – sem contar os empregos indiretos, como fábricas e estamparias. Para a sede, a empresa já possui plano de expansão de produção em andamento, com a ampliação dos turnos. Há mais de dois meses, além do turno geral, a gestão ampliou primeiro e segundo turnos adicionais que já estão em plena atividade no momento.
— E nosso objetivo principal para os próximos meses é aumentar nosso Market share, aumentando nossa presença no mercado, conquistando mais pontos de vendas e para alcançar esse objetivo estamos aumentando também nossa estrutura de vendedores no Brasil. E estamos em fase de reuniões, traçando estratégias, para em breve lançar mais uma linha de produtos com foco em um novo segmento de mercado — adianta Guenther Abel.
Sobre a Colisão
A Colisão iniciou as atividades no dia 15 de agosto de 1998. Nasceu com o propósito de oferecer conforto, moda e qualidade em forma de camisetas e camisas pólos para vestir o homem moderno com estilo casual e urbano. Com mais duas décadas, a Colisão está presente em todo o país, atendendo mais de 6.000 clientes, entre eles importantes varejistas, e vestindo com inconfundível design e conforto os consumidores brasileiros. Hoje, um moderno parque fabril de 8.500 m² e uma equipe de 1.500 colaboradores diretos e indiretos produzem mais de 500.000 peças por mês. Com forte traço de inovação, a Colisão prima pela criteriosa seleção de matéria prima, pelos acabamentos diferenciadores de confecção e pela modernidade de cores, desenhos e modelagem para proporcionar muito conforto e qualidade em cada peça produzida.
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