Ao menos sete escolas de samba do Rio de Janeiro tiveram a produção de fantasias afetada pelo incêndio no galpão da Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte, na manhã desta quarta-feira (12). No momento do incêndio, pessoas trabalhavam na confecção para o carnaval. Cerca de 21 pessoas ficaram feridas, sendo 10 em estado grave com queimaduras nas vias aéreas. As informações são do g1.
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A Império Serrano, Unidos da Ponte, Unidos de Bangu, Porto da Pedra, União do Parque Acari, União da Ilha do Governador, e a Arranco do Engenho de Dentro já se manifestaram, em nota, confirmando que possuíam fantasias no galpão.
Império Serrano
A diretoria da Império Serrano, da série Ouro do carnaval carioca, lamentou o incêndio e informou que toda a produção das fantasias para o Carnaval 2025 está na fábrica.
“Neste momento, estamos focados em garantir a segurança de todos os envolvidos neste acidente. Quando tivermos mais informações sobre os danos ocorridos, informaremos”, finalizou a nota.
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Unidos da Ponte
A Unidos da Ponte, que também faz parte da série Ouro, publicou uma nota lamentando o incêndio e também disse que toda a produção de fantasias se encontram na fábrica atingida pelas chamas, mas que é “de extrema importância garantir a segurança de todos que estavam presentes no local”.
Unidos de Bangu
A Unidos de Bangu também lamentou o incêndio e disse que a produção para o desfile na série Ouro também está na fábrica, mas “ainda não tem informação sobre o estado em que estão”. O foco, neste momento, é “garantir a segurança de todos os envolvidos neste acidente. Quando tivermos mais informações sobre os danos ocorridos, informaremos”, disse, em nota.
Porto da Pedra
A Unidos do Porto da Pedra disse que “havia duas alas, placas e tecidos da escola sendo produzidos no local, alguns deles programados para serem entregues na data de hoje”. Na nota, a diretoria destacou que “a maior preocupação é com a integridade física das dezenas de colaboradores que trabalham na produção do espetáculo. Isto é o que nos move neste momento”.
“Rogamos para que não haja maiores intercorrências e que a vida e a integridade dessas pessoas estejam asseguradas. Nossa solidariedade a todas elas e às escolas coirmãs pela perda de fantasias e adereços que vinham sendo confeccionados no local”, finalizou.
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União do Parque Acari
Em nota, a União do Parque Acari expressou pesar pelo incêndio e disse que todas as fantasias são produzidas na fábrica. A agremiação também foi impactada, segundo a escola.
“A escola se solidariza com as co-irmãs afetadas por essa tragédia e oferece seu total apoio neste momento difícil”, disse.
União da Ilha do Governador
A escola lamentou o incêndio e disse, em nota, que as perdas “foram apenas materiais, com tempo hábil de refazê-las”. A agremiação se solidarizou com as outras escolas de samba afetadas e disse que ficam à disposição “no que for necessário e em oração para que todas as pessoas feridas possam se recuperar o mais breve possível”.
Arranco do Engenho de Dentro
A presidente Dina Costa, a vice-presidente Tatiana Santos e toda a diretoria do Arranco do Engenho de Dentro, disseram, em nota, que a escola de samba foi impactada “pois algumas das nossas alas estavam sendo produzidas no local. Nossa preocupação, neste momento, é com as vidas das trabalhadoras e dos trabalhadores que estavam no local.”
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A escola destacou a importância da fábrica e se solidarizou com as outras impactadas.
Sem rebaixamento
O prefeito publicou em uma rede social que as três escolas da série Ouro (Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos do Bangu), não serão rebaixadas no carnaval deste ano. “Havendo possibilidade de desfilar, as três serão consideradas hors con·cours“, disse.
O incêndio
A fábrica e o prédio estão totalmente interditados pela Defesa Civil por danos estruturais e risco de desabamento da estrutura interna. De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, os trabalhadores, familiares e moradores do entorno estão sendo amparados por equipes de assistência social.
Até o momento, 21 pessoas ficaram feridas, sendo 10 em estado grave por queimaduras nas vias aéreas. A fumaça foi apagada por volta das 10h20. O Corpo de Bombeiros afirmou que a fábrica estava com documentação irregular.
Pelo menos quatro pessoas foram salvas ao pedirem ajuda ao Corpo de Bombeiros em uma das janelas nos fundos do galpão. Na hora do incêndio, por volta das 7h39min, parte das pessoas que trabalhava no local, que funcionava 24 horas por dia em turnos, segundo a TV Globo, estava dormindo.
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As causas do incêndio serão investigadas pela Polícia Civil. Já o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro vai apurar as condições de trabalho na fábrica.
Veja fotos do incêndio
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