Existe uma relação entre o consumo de café instantâneo e uma doença chamada degeneração macular relacionada à idade (AMD, na sigla em inglês). É o que diz um estudo chinês feito a partir de análise genética. AMD é uma doença ocular que costuma afetar as pessoas com mais de 50 anos.

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A doença não deixa a pessoa totalmente cega, mas dificulta a realização de tarefas simples como ler e identificar rostos. Quem não trata pode sentir piora nos sintomas.

A Universidade de Medicina de Hubei, na China, fez um estudo em que foram analisados os dados genéticos de mais de 500 mil pessoas. Nessa análise, os dados mostraram que há uma ligação entre quem ingere café instantâneo e o risco de ter AMD seca, uma das formas da doença.

O estudo mostrou que não há relação entre a doença e quem consome café moído ou descafeinado. Segundo o jornal O Globo, Siwei Liu, autor do estudo e pesquisador do Departamento de Oftalmologia do Hospital Shiyan Taihe da Universidade de Medicina de Hubei, confirmou a relação.

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AMD é uma doença ocular comum e uma das principais causas de cegueira irreversível. Existem dois tipos de AMD, úmida e seca. A seca causa danos na mácula, área da retina que permite identificar figuras e formas.

Na análise genética, os pesquisadores analisaram se existe associação entre o risco de AMD e o padrão de consumo de cafeína das pessoas. Para os cientistas, são os subprodutos do processamento do café instantâneo os responsáveis para o risco de AMD seca. Café moído não possui substâncias como acrilamida, lipídios oxidados e outros compostos.

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