Um professor de Educação Física aposentado foi preso em flagrante na última quarta-feira (10) por abusar sexualmente de uma menina de 10 anos. Segundo a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), o caso aconteceu em um condomínio de São José, na Grande Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Conforme a delegada Flávia Cordeiro, o suspeito foi preso após imagens de câmera de segurança mostrarem o momento do crime. A delegada Sandra Mara informou que o suspeito teria beijado a menina na boca e depois levado ela para o banheiro. No entanto, a polícia não deu mais detalhes a respeito do caso, por estar em sigilo.

Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o ex-professor passou por audiência de custódia e foi encaminhado ao sistema prisional. A ação tramita em segredo de justiça.

Em nota (veja abaixo), a Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação de Judô (ADIEE), onde o suspeito atuou, informou que repudia as atitudes do suspeito e que os atos são “totalmente inaceitáveis, repulsivos e incompatíveis com qualquer valor defendido pela nossa instituição”.

A Polícia Civil segue investigando o caso.

Continua depois da publicidade

Veja a nota na íntegra

“A ADIEE JUDÔ manifesta, com profunda indignação e revolta, seu total REPÚDIO às atitudes criminosas atribuídas ao ex-professor, atualmente denunciado por abuso sexual, envolvendo uma criança de apenas 10 anos.

Tais atos são absolutamente inaceitáveis, repulsivos e incompatíveis com qualquer valor defendido pela nossa instituição e pelo judô como arte marcial, filosofia de vida e prática educativa. O judô é um caminho de respeito, disciplina e integridade – e jamais será conivente com atitudes criminosas ou abusos de qualquer natureza, especialmente contra crianças.

Nos solidarizamos com a vítima e sua família, reafirmando nosso compromisso com a proteção da infância e o combate veemente a qualquer forma de violência.

Que a Justiça seja feita, e que o acusado pague pelo que fez nos rigores da lei e atrás das grades, como deve ocorrer em um Estado que preza pelos direitos humanos e pela proteção dos mais vulneráveis. A comunidade do judô está unida e repudia com veemência esse tipo de conduta.

Continua depois da publicidade

Nos manteremos vigilantes e firmes na luta por um ambiente seguro, saudável e ético para todos os nossos praticantes, especialmente nossas crianças”.

Conheça os tipos de violência e como pedir ajuda

Leia mais

Cerca de 70% das perícias de violência sexual em SC são feitas em crianças e adolescentes

Crianças e adolescentes são quase 30% das vítimas de estupro em Santa Catarina