Com tantas tarefas sendo feitas online do trabalho remoto ao streaming de vídeos escolher um navegador eficiente é essencial. Em 2025, algumas opções seguem consolidadas, enquanto outras ganham espaço ao apostar em privacidade, produtividade ou design.

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A seguir, os principais navegadores disponíveis atualmente, organizados de acordo com a participação de mercado global, segundo dados recentes da StatCounter.

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Google Chrome

O navegador do Google continua sendo o mais utilizado no mundo, com cerca de 68% de participação. Baseado no projeto de código aberto Chromium, o Chrome é conhecido pela velocidade, integração com serviços como Gmail e YouTube, e uma vasta biblioteca de extensões.

A sincronização entre dispositivos funciona bem e o desempenho é estável. Por outro lado, o navegador é um dos que mais consome memória RAM e recebe críticas por suas práticas de coleta de dados, que envolvem rastreamento de histórico, localização e preferências para anúncios personalizados.

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Safari

Com aproximadamente 17% de uso global, o navegador da Apple é o segundo mais popular. Seu bom desempenho e integração com o ecossistema da empresa incluindo iPhone, iPad, Mac e Apple Watch fazem dele a escolha natural dos usuários da marca.

O Safari é otimizado para consumo eficiente de energia, especialmente em dispositivos móveis. No entanto, sua limitação ao ambiente Apple restringe a adoção em outras plataformas, como Windows e Android.

Microsoft Edge

Na terceira posição, o navegador da Microsoft representa cerca de 5% do mercado. Assim como o Chrome, o Edge é baseado no Chromium, mas traz funcionalidades exclusivas, como o Modo Efficiency, que economiza energia, e integração direta com ferramentas da Microsoft, como Office 365 e o assistente Copilot.

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O Edge também aposta em uma barra lateral com acesso rápido a serviços como Outlook e Bing. Ainda assim, é alvo de críticas por tentar forçar a integração com os próprios produtos da empresa e por não priorizar a privacidade como seus concorrentes.

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Mozilla Firefox

Com entre 2,5% e 3% de participação, o Firefox é a principal alternativa para quem valoriza privacidade e transparência. Desenvolvido pela Mozilla, é um navegador de código aberto que não usa o Chromium, o que o torna mais independente e menos vulnerável às práticas comuns de coleta de dados.

O Firefox tem bom desempenho e permite personalização avançada, além de consumir menos memória que o Chrome. Por outro lado, pode ser mais lento em algumas páginas e tem menor integração com plataformas populares.

Opera

Responsável por cerca de 2% do uso global, o Opera aposta em recursos integrados que facilitam a vida do usuário. Entre eles estão uma VPN gratuita, bloqueador de anúncios, modo economia de bateria e uma barra lateral com acesso direto a WhatsApp, Telegram e redes sociais.

O navegador oferece diferentes versões: o Opera GX, voltado para gamers; o Opera Crypto, com carteira digital integrada; e o Opera Mini, pensado para dispositivos móveis com consumo reduzido de dados. Apesar dos diferenciais, pode apresentar falhas de sincronização e problemas de compatibilidade em alguns sites.

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Brave

Com menos de 1% de participação de mercado, o Brave é um navegador focado em privacidade. Bloqueia por padrão anúncios e rastreadores, o que garante uma navegação mais rápida e segura. Seu sistema de recompensas em tokens BAT permite que os usuários ganhem por visualizar anúncios opcionais ou apoiar criadores de conteúdo.

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O navegador também conta com a IA Brave Leo, que ajuda a extrair informações e insights de páginas da web. A desvantagem está na compatibilidade com alguns sites e na oferta mais limitada de extensões em comparação com o Chrome ou o Firefox.

Arc

Desenvolvido pela The Browser Company, o Arc é um navegador que busca reinventar a forma como os usuários interagem com a web. Lançado primeiro para macOS e agora disponível para Windows e iOS, o Arc organiza abas em espaços temáticos, traz uma barra lateral semelhante a um painel de aplicativos e usa inteligência artificial para ajudar na navegação e preenchimento de informações.

Seu foco em design e produtividade agrada a usuários mais exigentes, mas pode exigir um período de adaptação e ainda possui suporte limitado a extensões.

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Cada navegador tem suas vantagens e limitações, e a melhor escolha depende do perfil do usuário. Para quem busca velocidade e integração com serviços, o Chrome ainda é dominante. Já usuários preocupados com privacidade podem se sentir mais confortáveis com opções como Firefox ou Brave.

Quem está inserido no ecossistema da Apple provavelmente continuará com o Safari, enquanto usuários do Windows têm no Edge uma alternativa prática e funcional. Novas opções, como o Arc, surgem como uma proposta de renovação no uso diário da internet.

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