Alugar um celular, em vez de comprar, está se tornando uma alternativa cada vez mais comum entre os brasileiros. De acordo com um levantamento da Allu, empresa especializada em assinaturas de eletrônicos, a procura pelo serviço aumentou 158% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024.
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Ao todo, foram registradas quase 30 mil contratações nesse período. A insegurança nas ruas e os preços elevados dos smartphones estão entre os principais motivos dessa tendência.
Como funciona o aluguel de celulares?
O modelo de aluguel funciona de forma simples, o cliente escolhe o smartphone desejado, seleciona o período de assinatura (geralmente entre 12 e 24 meses) e paga um valor mensal pelo uso do aparelho. Ao final do contrato, é possível renovar, trocar por outro modelo mais recente ou simplesmente devolver o celular.
Esse formato já é popular em países como Estados Unidos e Alemanha e agora ganha espaço no Brasil. As empresas de assinatura geralmente oferecem aparelhos novos ou seminovos, com garantia, suporte técnico e seguro contra roubo ou furto incluídos no pacote.
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Principais empresas e sites
- Allu – Especializada em assinatura de celulares premium, como iPhone e Samsung Galaxy.
- Leapfone – Focada em modelos premium com planos flexíveis.
- Uniir – Oferece planos corporativos e para uso pessoal, com opções de upgrade.
- Tec Mobile – Especializada em aluguel de eletrônicos, inclusive smartphones de última geração.
Valores e economia
Alugar pode sair mais em conta que comprar. Um iPhone 16 Pro Max, por exemplo, custa cerca de R$ 830 por mês em 12 parcelas na compra parcelada. No modelo de assinatura, o mesmo aparelho pode ser alugado por aproximadamente R$ 630 mensais.
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Para o Samsung Galaxy S25, a compra parcelada sai por R$ 419 por mês, enquanto o aluguel fica R$ 350, além de já incluir seguro.
Segurança e seguro incluído
Com 910 mil aparelhos roubados ou furtados em 2024, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o aluguel com seguro se torna uma solução atrativa.
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Apenas 10% dos celulares no Brasil têm apólice de seguro, e, segundo a Allu, mais de 300 clientes acionaram a cobertura após roubos neste ano. Em cidades como São Paulo, um smartphone é furtado a cada três minutos cenário que impulsiona a busca por alternativas com menos risco financeiro.
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