Há um ano um ex-campeão do UFC trocou Los Angeles por Santa Catarina. O lutador Fabrício Werdum se mudou de mala e cuia, literalmente, para Florianópolis com a família. No bairro Cacupé, encontrou o que buscava para dar sossegado para as filhas, Júlia e Joana.

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Além disso, Werdum chegou ao Estado com o propósito de empreender, e assim está fazendo com uma marca de roupas e uma boutique de carnes. À reportagem, o lutador detalhou os motivos para ter escolhido SC para morar.

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— Tô muito bem adaptado, foram muitos anos fora do Brasil. Foi uma conversa com a minha esposa depois de 13 anos nos Estados Unidos, dois na Croácia, 12 na Espanha, e a gente escolheu um lugar com qualidade de vida. Quando vimos, Florianópolis falou mais alto. Sou de Porto Alegre, mas escolhi não morar lá pela questão da segurança, e aqui me senti muito bem.

O lado dos negócios também tem falado mais alto nessa fase da carreira. Aos 44 anos, fez a última luta em maio pelo PFL, onde é embaixador, e tem focado nas empresas que está desenvolvendo na Capital, como a boutique de carnes e a Werdum Sports.

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— Conversei com meu primo, Alexandre, que sabe tudo de carne e abrimos a Werdum Premium Meats. Como carne todos os dias, é algo que tô aprendendo bastante, temos o apoio de um frigorífico grande e acompanhe até o abatimento dos animais – contou.

No ritmo dos manezinhos, Werdum comprou uma tarrafa logo que chegou e já registrou imagens pegando camarão no Cacupé, bairro onde mora. Além disso, tem mantido a forma treinando com o experiente técnico Rangel Farias, no Campeche. Sobre a retomada da carreira, ele diz que aguarda por algo, mas mais adiante.

– Talvez uma superluta, uma volta para o PFL, mas não é o meu foco agora. Eu tenho que parar tudo que eu faço agora para poder treinar 100%. O nível profissional tem que estar 100% focado, mente e corpo.

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“Faz 24 anos que eu luto, comecei aos 20, fui campeão de jiu-jitsu, no grappling e no UFC duas vezes em cada um. Tô bem feliz no Brasil depois de 13 anos. As pessoas têm o sonho de ir para os EUA e lá é tudo muito legal, mas chega uma hora que tu precisa desse carinho. O nosso povo é diferente e aqui fui muito bem acolhido”.