O maior alargamento de praia do Brasil já mudou o cenário de Itapoá, cidade do Litoral Norte catarinense. Enquanto fotos antigas mostram a faixa de areia quase desaparecendo por conta do nível do mar, as novas imagens já mostram uma prévia de como deve ficar a região após o fim da obra. 

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O alargamento são Princesa do Mar, Pontal do Norte e Figueira do Pontal, somando oito quilômetros de orla. A estimativa para fim das obras de alargamento da praia de Itapoá é de treze meses, a contar a partir de outubro deste ano, quando os trabalhos tiveram início. A obra de dragagem e alargamento tem custo de R$ 333 milhões, contando também com o trabalho de fiscalização. 

Veja fotos do antes e depois do alargamento em praia de Itapoá

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É importante ressaltar que, no momento, não é recomendado que as pessoas ocupem o local. Um dos riscos para os banhistas, atualmente, é a situação da areia. De acordo com a Jan de Nul, empresa responsável pela execução das atividades, a condição extremamente úmida da areia criando bolsões e a areia acaba “amolecida”, correndo risco de afundar.

— É de suma importância que o pessoal respeite a nossa sinalização de segurança porque, de fato, é uma área quente, é uma área de risco, onde tem muitas máquinas transitando e também a zona de bombeamento, onde fica um tipo de uma areia muito mole e se a pessoa adentrar ali, ela vai afundar — reforça Vinícius Delfim, gerente de contratos da empresa responsável pela obra, a Jan de Nul.

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Conforme a empresa, ainda não há previsão para que os banhistas ocupem a faixa de areia. O correto será esperar que as máquinas e tubulações sejam retiradas do local e a areia seque. A população deverá ser comunicada quando a orla for reaberta para uso de banhistas.