O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira (30) que o grupo terrorista Hamas tem “entre três e quatro dias” para responder o plano de paz. A proposta foi apresentada em conjunto com Israel nessa segunda-feira (29). As informações são da CBN.
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O documento de paz indica que Gaza se tornará uma zona “desradicalizada”, totalmente livre de grupos armados. Além disso, um grupo formado por palestinos e especialistas internacionais será responsável por supervisionar a região. Chamado de “Conselho da Paz”, o grupo será liderado pelo ex-primeiro-ministro Tony Blair, do Reino Unido.
Segundo Trump, todos estão “apenas esperando” a resposta do grupo. O presidente norte-americano afirma que “não há muito espaço” para negociação e que espera “bom comportamento” durante a troca de reféns.
— Estamos apenas esperando pelo Hamas. Se o Hamas não quiser, será um triste final. Não há muito espaço para negociações com eles — disse Trump.
O grupo terrorista já anunciou que avalia o plano de paz para Gaza. No entanto, declarou que a definição não será tomada rapidamente, podendo durar muitos dias.
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— O Hamas inicia uma série de consultas entre seus dirigentes políticos e militares, tanto dentro como fora da Palestina. As conversas podem durar vários dias, por conta da complexidade, em particular para coordenar a comunicação entre os membros da liderança e os movimentos — disse um integrante do grupo à mídia norte-americana, de forma anônima.
Plano de paz em Gaza foi divulgado pelos EUA
O plano prevê a libertação de todos os reféns de Israel, atualmente sob poder do grupo terrorista Hamas, em até 72 horas após o acordo. Por outro lado, mais de 1,9 mil palestinos, incluindo 250 que receberam prisão perpétua, deverão ser libertados por Israel.
“Ninguém será forçado a deixar Gaza. Aqueles que desejarem sair poderão fazê-lo livremente e terão direito de retorno. Encorajaremos as pessoas a permanecer e lhes ofereceremos a oportunidade de construir uma Gaza melhor”, diz o documento.
Segundo o comunicado, o Hamas e outras facções ficariam proibidos de participar no governo de Gaza. Uma nova força internacional assumiria a segurança local, com apoio de países árabes. Além disso, a proposta deixa claro que Israel não anexaria a Faixa de Gaza.
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O que diz o plano de paz para Gaza?
Entre os pontos divulgados, estão:
- Fim imediato da guerra;
- Troca de reféns e prisioneiros;
- Reconstrução de Gaza;
- Nova administração de Gaza;
- Desmilitarização de Gaza;
- Anistia ao Hamas; e
- Segurança internacional.
*Sob supervisão de Kássia Salles






