Jucilene Costa do Nascimento, condenada a 14 anos por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, foi agredida por outras detentas com quem dividia a cela no Presídio Feminino Regional de Florianópolis no início de agosto. Nesta quarta-feira (13), o Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da defesa para que a idosa, de 62 anos, fosse encaminhada à prisão domiciliar.
Continua depois da publicidade
Segundo a advogada Ana Carolina Sibut, que faz a defesa de Jucilene, as agressões foram registradas no dia 4 de agosto deste ano e foram identificadas durante procedimento de rotina realizado pela equipe da unidade. Em nota (veja abaixo na íntegra), a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) informou que a agressora foi realocada da cela, como medida protetiva.
Jucilene Costa do Nascimento foi presa em 8 de janeiro, ficou sete meses detida e chegou a ser solta. Em 2024, voltou à prisão onde está há 1 ano e dois meses. Após a agressão, ela foi encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência.
De acordo com a defesa, a idosa sofre de ansiedade e depressão. Ela ficou com hematoma grave no olho esquerdo.
Veja a nota do Sejuri na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) informa que foi registrado um desentendimento entre duas custodiadas no Presídio Feminino Regional de Florianópolis, prontamente identificado durante procedimento de rotina realizado pela equipe da unidade.
Continua depois da publicidade
A custodiada Jucilene Costa do Nascimento foi agredida por outra interna e, após o ocorrido, foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais, sendo encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência contra a agressora, que foi realocada de cela como medida preventiva.
Todas as providências legais e administrativas cabíveis foram adotadas pela direção da unidade. A Sejuri reitera que repudia qualquer forma de violência e atua com rigor e transparência na apuração de todos os fatos”.
Leia mais
Homem que sentou em “cadeira de Moraes” no 8 de janeiro é condenado a 17 anos de prisão
Prisão domiciliar de Bolsonaro acentua polarização e tensão no Congresso em defesa de anistia
 
				 
                                     
                                            