O governador Jorginho Mello (PL) reagiu à operação policial que cumpriu mandados de busca e apreensão contra suspeitos de trocarem mensagens com ameaças de um ataque a ele. Em entrevista ao colunista da NSC, Ânderson Silva, o governador disse confiar na polícia e que seguirá trabalhando.

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— Vejo que isso é uma barbaridade. Um cara que nem eu, que não faço mal para ninguém. São esses grupos que não têm o que fazer, ficam ameaçando as pessoas. Hoje as redes sociais permitem, proporcionam que as pessoas entrem, façam grupos em que ficam ameaçando, falando bobagens. Tem tanta coisa boa para fazer. Eu confio na polícia, nas nossas forças policiais. Eles pediram para a Justiça para ir às casas fazer operações, recolher celular, ver o que tem de verdade. Então, eu sigo trabalhando com fé em Deus, coragem, determinação, fazendo aquilo que é minha missão, e a polícia vai resolver isso — respondeu.

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Jorginho negou ter tomado medidas para reforçar a segurança e afirmou que os responsáveis devem ser responsabilizados.

— Eu sou um homem simples, um homem do povo, caminho no meio das pessoas. Claro que a gente fica observando, uma pessoa estranha você vai olhar um pouquinho agora, mas isso se dissolve já. Quem fez isso já está tendo a resposta da Justiça e das forças policiais — ressaltou.

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A investigação

Segundo o colunista Ânderson Silva, a investigação começou no final da semana passada. A troca de mensagens teria ocorrido na quinta-feira (11), quando um dos integrantes do grupo de WhatsApp, servidor da prefeitura de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, enviou a seguinte mensagem: “rapaziada, encontrar-me-ei com o governador do estado de SC”. Naquele dia, Jorginho fez uma agenda na cidade para a inauguração de uma quadra poliesportiva em uma escola.

Na sequência da mensagem do servidor, outros quatro integrantes do grupo escreveram possíveis incitações de violência contra o governador. A primeira foi: “não esquece dos molotov”. Depois, outro disse: “vê se essa faca tá afiada mesmo”. A quarta mensagem veio em resposta à menção sobre a faca: “e não esquece de rodar depois, importante!!”. Por fim, o último escreveu: “enferrujada. E bem suja”.

Os mandados da operação desta segunda-feira (15) foram cumpridos em Benedito Novo, no Vale do Itajaí, Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Álvares Machado (SP) e Matão (SP). Os celulares dos cinco investigados foram apreendidos.

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