O jovem acusado de matar a própria mãe em Joinville teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva nesta quinta-feira (7). A decisão é do juiz substituto Daniel Leite Seifert Simões. O homem, que tem 20 anos, confessou o crime à Polícia Militar no momento da prisão e, depois, em depoimento à Polícia Civil, que assassinou a mãe com estrangulamento na noite de sábado (2).
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Após cometer o crime, ele deixou o corpo no banheiro da suíte e trancou a porta do quarto. A mulher só foi encontrada na quarta-feira de manhã, quando a filha e o genro foram ao imóvel procurá-la. O rapaz foi considerado fugitivo, mas localizado pela polícia algumas horas depois, no bairro Iririú, perto do local onde vivia com a mãe.
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Em sua decisão, o juiz explica que existem provas da existência do crime e indícios suficientes da autoria. Segundo o delegado que atendeu o caso, Roberto Patell Junior, o homem contou que não conseguiu controlar uma explosão de raiva durante uma discussão com a mãe e, no momento em que ela virou de costas, ele a acertou com um golpe de estrangulamento.
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— Eles discutiam próximo ao banheiro do quarto dela e ele disse que, no momento do golpe, ela não reagiu, nem falou nada. Aí ele percebeu que ela estava morta — detalha Patella.
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Ele contou que colocou um lençol sobre a mulher e trancou a porta do quarto dela. Conforme o depoimento de familiares da vítima, era comum ela trancar o cômodo por medo do filho. Além disso, em depoimento, os familiares afirmaram que eles discutiam constantemente e que por vezes o filho chegava em casa alterado pelo consumo de álcool e drogas.
Durante os quatro dias em que o corpo dela permaneceu no local, o jovem manteve uma rotina normal na casa, segundo imagens de câmeras de segurança de casas vizinhas analisadas pela polícia. A polícia ainda diz que ele levou amigos para beber na residência.
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A filha mais velha da vítima havia ido à casa no domingo (3), mas não desconfiou do crime. Ela perguntou ao irmão e suspeito sobre a mãe e o rapaz disse que não sabia onde ela estava.
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Por volta das 11 horas da última quarta-feira, desconfiados a filha e o marido resolveram voltar à casa. Eles chamaram um chaveiro para destrancar a porta do quarto e encontraram Albertina Schmitz Tasca, 61 anos.
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