Um cabo do famoso Elevador da Glória, um dos cartões-postais de Lisboa, rompeu-se momentos antes do grave acidente que deixou 17 mortos e cerca de 20 feridos na última quarta-feira (3), de acordo com relatório divulgado neste sábado (6) pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) de Portugal. As informações são do g1.

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O documento confirma que, após a ruptura do cabo que conectava os dois vagões, o guarda-freio tentou acionar os freios de emergência, mas não conseguiu evitar o descarrilamento. Embora o guarda-freios tenha acionado os freios pneumáticos e um freio manual quando o cabo se soltou, não está claro se outro freio automático foi acionado como deveria, afirma o relatório.

O vagão superior do icônico funicular amarelo colidiu com um prédio. O relatório preliminar de sete páginas indica que o elevador viajava a aproximadamente 60 km/h no momento do impacto. Além disso, o cabo rompido tinha apenas 337 dias de uso, abaixo da vida útil prevista de 600 dias.

Os investigadores enfatizam, no documento, que não chegaram a “conclusões válidas” sobre a causa do acidente e apresentarão um relatório preliminar completo em 45 dias.

O funicular da Glória é uma atração turística popular e meio de transporte essencial para lidar com as íngremes ladeiras da capital portuguesa.

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Entre as vítimas fatais, estão cinco portugueses, três britânicos, dois sul-coreanos, dois canadenses, um americano, um ucraniano, um suíço e um francês. Seis feridos permanecem em unidades de terapia intensiva, enquanto três tiveram ferimentos leves.

Veja as fotos do acidente

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