*Errata: O NSC Total divulgou equivocadamente que o ônibus que tombou já havia apresentado problemas mecânicos em Três Barras, quando na verdade um segundo ônibus da mesma excursão teria apresentado problemas durante o trajeto.
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Um laudo pericial indicou que o ônibus que tombou na SC-418, em 26 de janeiro, estava com problemas nos freios. O veículo saiu de Canoinhas e tinha como destino o Beto Carrero World. Ao todo, 46 pessoas estavam a bordo. O acidente aconteceu em uma curva próximo ao Km 16 da rodovia, no trecho conhecido como Serra Dona Francisca.
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Ônibus tombou na Serra Dona Francisca, em Joinville
Pouco mais de um mês após o ocorrido, o laudo pericial realizado no ônibus indicou, segundo o delegado Rodrigo Bueno Gusso, que as lonas dos freios traseiros estavam desgastadas, o que pode ter comprometido a capacidade do veículo, com possível superaquecimento no sistema de freio dianteiro.
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Na época do ocorrido, 25 pessoas ficaram feridas, inclusive, 19 delas foram atendidas na rede municipal de saúde de Joinville.
O delegado informou que já ouviu alguns passageiros e que, agora, depois do recebimento do laudo pericial, deve chamar o motorista do ônibus para prestar depoimento. Gusso também vai confirmar se o documento da empresa responsável pelo ônibus estava em dia quando ocorreu o acidente, verificar se o condutor possuía ou não o curso de transporte de passageiros e qual era a condição do exame toxicológico.
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Conforme o delegado, também deve ser investigado ainda se o cronotacógrafo do veículo estava sem o disco, o que pode ter impedido a comprovação do período de descanso do motorista.
A empresa responsável pelo veículo, a Viação Canoinhas, recebeu informações sobre a perícia por meio dos jornais. Reforçou que precisa de mais detalhes sobre o laudo pericial pois, sinais de desgaste nas lonas de freio é um processo natural que se inicia com o uso de um equipamento, assim como muitas peças ficaram avariadas por conta do impacto.
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A Viação Canoinhas também informou que realiza as manutenções preventivas dos veículos “sempre a risca” e ressaltou que o veículo não chegou a descer a serra e pouco utilizou o sistema de freios. Ainda de acordo com o rastreio, o ônibus transitava dentro da velocidade permitida e estava a 32km/h no momento do tombamento.
Confira a nota completa da Viação Canoinhas
Temos recebido informações e contatos das próprias mídias e jornais que acompanham o caso. Informações que recebemos foi que havia sinais de desgaste nas lonas de freio, o que pode ter ocorrido o superaquecimento do freio dianteiro, porém são informações vagas, visto que a partir do momento que se inicia o uso de um equipamento, o seu desgaste é natural, bem como devido ao impacto muitas peças ficaram avariadas. Mas que não havia peças condenadas e/ou sem condições de uso. Levamos a manutenção preventiva dos veículos sempre a risca.
O veículo não chegou a descer a serra e pouco utilizou o sistema de freios. Ainda de acordo com o rastreio, o veículo transitava dentro da velocidade permitida e estava a 32km/h no momento do tombamento, o que evitou uma tragédia muito maior. Diante da conclusão da perícia, não temos como afirmar com clareza o que de fato ocasionou o acidente.
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