Em meio a conversas e negociações para a indicação de um novo nome que irá assumir a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve com o senador Rodrigo Pacheco nesta segunda-feira (17). O nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, segue como favorito para a indicação.
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O ex-ministro Barroso decidiu por antecipar sua aposentadoria, o que abriu mais uma vaga no STF. Essa será a terceira indicação de Lula para o cargo somente neste terceiro mandato. Três nomes são apontados como principais apostas, sendo eles:
- Jorge Messias, advogado-geral da União e nome de confiança direta do presidente;
- Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado e aliado de Davi Alcolumbre;
- Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).
Veja fotos dos favoritos a suceder Barroso no STF
Jorge Messias seria o favorita de Lula para assumir o cargo. O presidente tem indicado desde o início do ano que gostaria de ver Pacheco como candidato ao governo de Minas Gerais.
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Depois da indicação do presidente da República, o escolhido para o cargo de ministro do STF é sabatinado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), composta por 27 senadores. Em seguida, ele precisa ser aprovado na comissão e em votação no Plenário.
Conversa entre Lula e Pacheco
Segundo informações da CNN Brasil, o próprio Lula disse a Pacheco que ele não será o escolhido e que a vaga deve ser ocupada pelo Advogado-Geral da União, Jorge Messias. O senador confirmou que se reuniu com o presidente na noite desta segunda.
— O Presidente Lula tem outro nome escolhido para a vaga do STF, e eu respeito a sua decisão, assim como fico honrado de ter sido lembrado por tantas pessoas, inclusive pelo Presidente Davi Alcolumbre, colegas parlamentares e até mesmo Ministros do STF — declarou.
Ainda, apesar das especulações de uma corrida ao governo de Minas Gerais, o ex-presidente do Senado disse que não pretende seguir na vida pública.
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— Ele respeitou a minha intenção de encerrar a vida pública ao final do meu mandato de senador, como já há algum tempo eu havia me programado. Essa decisão definitiva eu só posso tomar junto aos meus companheiros políticos, do Senado e de Minas Gerais — afirmou.
*Com informações de g1 e CNN Brasil







