Santa Catarina e outros três estados estarão em alerta vermelho para tempestades a partir da manhã deste domingo (16), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão mostra que é possível que sejam registrados mais de 100 milímetros de chuva, além de ventos superiores a 100 quilômetros por hora e queda de granizo.
Continua depois da publicidade
Os outros estados atingidos são Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Segundo o Inmet, há grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.
Em Santa Catarina, praticamente metade do mapa aparece vermelho, abrangendo as regiões Oeste, Extremo-Oeste e Serra. Já no Paraná, as regiões que podem ser atingidas são o Centro Ocidental Noroeste, Sudoeste, Oeste, Norte Central, Sudeste, e Centro-Sul.
No Rio Grande do Sul, as regiões que estão em alerta vermelho são o Sudoeste, Centro Ocidental, Nordeste e Sudeste. O Inmet também colocou as regiões Sudoeste, Leste, Pantanais e Centro Norte do Mato Grosso do Sul em Alerta.
As regiões restantes dos quatro estados estão alerta laranja, também para tempestades. Nestas regiões, a chuva pode ter um volume entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 a 100 milímetros por dia, com ventos entre 60 a 100 quilômetros por hora.
Continua depois da publicidade
Os alertas estão em vigor até a madrugada de segunda-feira (17).
Frente fria associada a ciclone
O motivo da chuva em Santa Catarina é a aproximação de uma frente fria que favorece a ocorrência de temporais. Podem ocorrer raios, rajadas de vento, chuva pontualmente intensa e queda de granizo com risco moderado a alto para ocorrências associadas à destelhamentos, danos na rede elétrica, queda de galhos e árvores, alagamentos e enxurradas pontuais.
No Grande Oeste e Planaltos de Santa Catarina, no entanto, a chuva começa no início da tarde de domingo por causa do calor e da umidade. Com a frente fria, os temporais ganham força e se espalham para as demais regiões.
Segundo a Defesa Civil, a frente fria está associada a um ciclone afastado da costa sul do Brasil, localizado sobre o oceano Atlântico entre o Uruguai e o centro da Argentina.
Veja alertas
Continua depois da publicidade