O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, criticou militares que estão acima do peso durante um encontro com quase 800 líderes militares, ao lado do presidente Donald Trump. Em seguida, o Departamento de Guerra publicou um memorando prevendo a demissão de militares que estiverem acima do peso, nessa terça-feira (30). As informações são do g1.

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O memorando determina padrões de aptidão física militar. No documento, o secretário afirma que a medida é necessária para “garantir a letalidade e a prontidão” das forças norte-americanas.

Agora, quem exceder os limites de composição corporal será colocado em programas para se adequar ao padrão. Caso não consigam emagrecer, os militares poderão ser punidos, inclusive com demissão — a punição também valerá para líderes de forças e batalhões.

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— É completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono. A era da aparência pouco profissional acabou — afirmou o secretário, durante o encontro.

Desde a posse de Trump, os órgãos de defesa dos EUA passaram por várias mudanças. Entre elas, o Pentágono teve demissões e proibições de livros em bibliotecas acadêmicas. Ainda em setembro, o presidente norte-americano determinou a volta do nome “Departamento de Guerra”, usado até o fim da Segunda Guerra Mundial.

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O que acontece com os militares agora?

Com o memorando assinado, os militares dos EUA passarão por dois testes de aptidão física, que vão incluir medições de altura e da circunferência da cintura. Os exames serão realizados anualmente. Já no caso da Guarda Nacional e da reserva, será apenas um teste anual.

Em até 60 dias, o Pentágono vai publicar o padrão aceitável para a cintura dos militares. Quem exceder os limites, poderá ser punido caso não se adeque aos padrões. A medida entra em vigor no próximo ano.

Governo Trump também proibiu barbas

Outra crítica do secretário durante o encontro foi em relação às barbas dos militares. Novas regras sobre o tema foram definidas por meio de um memorando. O documento determina:

  • Militares devem manter o rosto barbeado;
  • Apenas bigodes serão permitidos, desde que devidamente aparados;
  • Motivos médicos ou religiosos, além de missões específicas, serão exceções da proibição.

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A medida seria importante para “defesa contra ameaças químicas, radiológicas e nucleares”, segundo o secretário.

*Sob supervisão de Kássia Salles

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