O Ministério da Economia informou o corte de 10% cobrado no imposto de importação sobre itens como feijão, carne, massas e materiais de construção. O anuncio foi feito nesta segunda-feira (23) e, segundo a pasta, a resolução que oficializa a medida será publicada no Diário Oficial da União nesta terça (24). 

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Conforme informou o g1, em novembro de 2021 já havia sido feita uma redução da mesma magnitude sobre o imposto. As duas reduções somadas afetam cerca de 87% dos produtos que estão sujeitos a tributação. De acordo com o ministério, as alíquotas desse conjunto de itens foram reduzidas a zero ou sofreram um corte total de 20%. 

Segundo avaliação da Secretaria de Comércio Exterior do ministério, as duas reduções devem provocar, em longo prazo (até 2040), o aumento de cerca de R$ 533,1 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, um incremento de R$ 376,8 bilhões em investimentos, sendo uma elevação de R$ 758,4 bilhões nas importações e um acréscimo de R$ 676,1 bilhões em exportações. 

Para que esse impacto se torne efetivo, a redução temporária deve se tornar permanente. Por este motivo, o governo brasileiro está em negociação com os demais parceiros do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai – para tornar o corte fixo. 

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O custo dessa medida de redução para os cofres públicos será de R$ 3,7 bilhões.

Assim como no ano passado, ficaram de fora do corte produtos de setores como têxteis, calçados, brinquedos, laticínios e produtos do setor automotivo que já tinham tarifa superior a 14%.

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