O nutriente que falta no prato de 75% da população mundial não é uma vitamina rara, mas sim os ácidos graxos Ômega-3 (especialmente EPA e DHA). Segundo um estudo massivo da Escola de Medicina de Norwich, essa deficiência silenciosa é um gatilho direto para problemas cardiovasculares e declínio cognitivo.

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Embora a recomendação médica seja clara sobre a importância de “gorduras boas”, a maioria das pessoas falha em atingir a meta diária de 250mg, deixando o corpo inflamado e vulnerável.

Mas como corrigir isso se você não gosta de peixe ou segue uma dieta vegana? Veja o que a ciência sugere para repor essa proteção vital.

A ciência por trás da proteção cardíaca

Os ácidos graxos Ômega-3, especialmente o EPA e o DHA, são pilares fundamentais para o funcionamento celular e a redução de processos inflamatórios. Segundo a professora Minihane, esses nutrientes atuam como um escudo, ajudando a prevenir arritmias, reduzir a pressão arterial e fortalecer o sistema imunológico de forma sustentável.

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A análise global, que incluiu dados de mais de 1,6 milhão de pessoas em 113 países, mostrou um padrão preocupante de consumo abaixo do recomendado. Embora a meta comum seja de 250 mg diários, a maioria das populações sequer se aproxima desse valor, deixando o coração exposto a riscos desnecessários.

Essa negligência nutricional reflete-se no aumento de casos de doenças cardiovasculares e até em problemas de desenvolvimento cerebral. O estudo reforça que a conscientização sobre o que falta no prato é tão importante quanto saber o que deve ser retirado da dieta moderna.

Barreiras ao consumo e soluções práticas

Um dos grandes desafios apontados pela pesquisa é a dificuldade de acesso a fontes naturais de qualidade, como peixes gordos (salmão, arenque e cavala). Questões financeiras, preferências palatares e preocupações com a sustentabilidade dos oceanos impedem que as pessoas consumam a quantidade necessária de frutos do mar semanalmente.

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Para superar esses obstáculos, a especialista sugere que a suplementação com óleo de peixe de alta pureza pode ser uma alternativa eficaz para quem não consome peixe regularmente. Essa estratégia garante que o corpo receba as doses precisas de EPA e DHA sem a necessidade de mudanças drásticas no estilo de vida.

Para aqueles que seguem dietas restritivas, como veganos e vegetarianos, a alternativa reside em fontes vegetais ricas em ALA, como sementes de linhaça, chia e nozes. Embora a conversão em DHA seja menor, o uso estratégico desses alimentos, combinado com óleos específicos como o de semente de ahiflower, ajuda a suprir a demanda vital do organismo.

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