O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) enfrentou resistência após anunciar a pré-candidatura à presidência nas eleições de 2026. Agora, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esquematiza um plano para ganhar apoio dos partidos — em especial, do Centrão. As informações são da CNN.

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Durante a manhã desta segunda-feira (8), Flávio ligou para os presidentes dos partidos de centro. O objetivo é chamá-los para um jantar nesta noite. Para o senador, o evento deve reunir os líderes e quebrar as resistências sentidas após o anúncio da pré-candidatura.

No entanto, até às 14h desta segunda, apenas o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, havia confirmado a presença no jantar. Após a ligação, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, afirmou aos aliados que ainda não decidiu, mas que não deve ir. O comandante do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou que não poderá comparecer por estar viajando.

O que será discutido no jantar?

Além da pré-candidatura, Flávio pretende conversar sobre a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. O tema voltou a circular entre aliados e agora integra o pacote político da direita para 2026.

Flávio havia afirmado, no domingo (7), que existe “um preço” para sustentar sua candidatura até o fim e que sua permanência dependerá do avanço das negociações do projeto da anistia, incluindo a possibilidade de Jair Bolsonaro concorrer às eleições.

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Pré-candidatura de Flávio Bolsonaro

A pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República nas eleições de 2026 causou reação quase imediata no mercado financeiro na sexta-feira (5), com aumento do dólar em mais de 2%, e queda de 4,31% no Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, que fechou aos 157.369 pontos. O dólar terminou cotado em R$ 5,4328, maior valor em quase dois meses.

anúncio feito por Flávio sobre a escolha do ex-presidente Jair Bolsonaro de apoiá-lo nas eleições do próximo ano causou uma frustração nas expectativas do mercado. Isso porque a chapa mais esperada pelos investidores era com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para presidência, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como vice, segundo especialistas.

*Sob supervisão de Luana Amorim