A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou, nesta quinta-feira (13), sobre o risco de botulismo em pessoas que fizeram uso de injeção de toxina botulínica, o popular botox. O alerta da agência vem depois de duas notificações da doença.

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Segundo a Anvisa, os sintomas podem aparecer após horas ou até mesmo semanas depois da aplicação. Entre o que a pessoa pode sentir está a visão borrada, pálpebras caídas, fala arrastada e dificuldade para engolir e respirar.

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O que é botulismo?

Botulismo (ou envenenamento por botulismo) é uma doença rara, mas muito séria, que é transmitida por alimentos, contato com solo contaminado ou por uma ferida aberta. É importante que seja diagnosticado o mais cedo possível, pois o botulismo pode levar à paralisia, dificuldades respiratórias e morte.

O envenenamento por botulismo se dá por uma toxina produzida por um tipo de bactéria chamada Clostridium botulinum. Embora muito comum, essas bactérias só podem prosperar em condições onde não há oxigênio.

Quais são os sintomas do botulismo?

Os sintomas do botulismo podem aparecer de seis horas a 10 dias após a infecção inicial. Em média, os sintomas do botulismo infantil e de origem alimentar aparecem entre 12 e 36 horas após a ingestão de alimentos contaminados.

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Os primeiros sinais de botulismo infantil incluem:

  • constipação
  • dificuldade de alimentação
  • cansaço
  • irritabilidade
  • babando
  • pálpebras caídas
  • choro fraco
  • perda do controle da cabeça e movimentos flácidos devido à fraqueza muscular
  • paralisia

Diagnóstico e tratamento do botulismo

O mais importante se há suspeita de botulismo é procurar ajuda médica o mais rápido possível. Quanto antes for feito o diagnóstico e começar o tratamento, maiores são as chances de sobrevivência da pessoa. O diagnóstico é feito por exames físicos, observação de sintomas e questionário de hábitos.

Costuma se fazer também exames de sangue e de fezes para analisar as presenças de toxinas. Alguns exames adicionais podem ser solicitados, como eletromiografia, exames de imagem e teste de líquido espinhal.

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O tratamento é feito com antitoxina, que deve ser administrada assim que o diagnóstico for fechado. Outros tratamentos como uso de ventiladores para auxiliar a respiração, terapia e reabilitação a longo prazo podem ser necessários.

*Com informações de O Globo e Healthline

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