O “besouro metálico” Euchroma gigantea, também conhecido como besouro-joia gigante, é uma espécie de besouro da família Buprestidae, que é conhecida por sua aparência impressionante e cores brilhantes e metálicas. Este besouro é nativo das regiões tropicais da América Central e do Sul, incluindo países como o Brasil, Colômbia, Venezuela e outras partes da América do Sul.
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Os besouros da família Buprestidae, à qual o Euchroma gigantea pertence, são conhecidos por suas mandíbulas robustas adaptadas para perfurar madeira. Os besouros depositam seus ovos em troncos de árvores vivas ou mortas, onde as larvas se desenvolvem em galerias escavadas na madeira. Essas galerias, podem causar danos a árvores já enfraquecidas ou mortas, contribuindo para a sua queda gerando transtornos e possíveis acidentes.
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Veja fotos do besouro metálico
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Caso recente gerou caos em Fortaleza
No dia 23 de outubro, na cidade de Fortaleza, dois pés de munguba desabaram na Rua Ildefonso Albano, no bairro da Aldeota, devido a ataques desse inseto. O professor Lamartine Soares Cardoso de Oliveira, da Universidade Federal do Ceará (UFC), comenta em entrevista ao g1 que “acredita-se que foi através dessa espécie (mungubeira) que esse besouro se dispersou por todo o Brasil, além da zona de ocorrência natural”. Segundo o professor, foram registradas oito quedas de árvores em Fortaleza no mês de outubro devido a presença do “besouro metálico”.
As mungubeiras são amplamente empregadas na paisagem urbana de cidades, sendo particularmente comuns em Fortaleza e em todo o estado do Ceará. Além disso, essas árvores também são encontradas em diversas outras localidades pelo Brasil. Importante ressaltar que o contato com o besouro, suas larvas ou ovos não representa riscos para os seres humanos. O pesquisador afirmou que não existem inseticidas disponíveis para controlar o besouro.
Como identificar a presença do inseto nas árvores?
Para identificar a presença do inseto nas árvores, é importante observar vários sinais.
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Inicialmente, as ponteiras das árvores apresentam desfolha, e as folhas da planta danificada tendem a ficar menores e amareladas. Conforme a infestação progride, na base da planta, começa a aparecer gomose, que se assemelha a uma secreção que a espécie contaminada desenvolve como uma forma de se proteger do invasor, muitas vezes acompanhada de um odor malcheiroso.
Em estágios avançados de infestação, ocorre a descamação na base da planta, o que significa que o tronco se torna frágil e as raízes superficiais quebram facilmente.
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