Diversos casos de luzes não identificadas aconteceram nos últimos dias, grande parte registradas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O que esses casos têm em comum? Eles levantam suposições quanto a manifestações de Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis) e outras teorias relacionadas à existência de seres de outros planetas.

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A primeira aparição de luzes no céu aconteceu durante um voo da Azul Linhas Aéreas, registrado pela Central de Controle do Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre, na madrugada do dia 22 de outubro em Santa Catarina. O voo 4517 saiu de São Paulo em direção a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e quando passou pelo Estado, os profissionais relataram ter visto uma iluminação estranha no céu.

Outras aparições aconteceram na madrugada entre o dia 4 de novembro e esta segunda-feira, dia 7 de novembro. Pilotos da Latam relataram a situação à Central de controle enquanto sobrevoavam Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na madrugada de sábado (5) e, em Santa Catarina, pilotos que passavam por Florianópolis também fizeram relatos na segunda.

Em todos os casos, nada foi concluído pelas Centrais de Controle, que haviam reportado a situação às autoridades.

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Em recente entrevista ao NSC Total, Adolfo Stotz, astrônomo em Santa Catarina e pesquisador na Universidade Federal do Estado (UFSC), diz que a situação pode significar muitas coisas. Entre elas, inclusive, pessoas com lasers ou holofotes na atmosfera. 

— Há tantas possibilidades de luzes artificiais, pode ser meteoros, pequenos grãos de poeira cósmica que penetram na atmosfera e com isso se incendeiam. Ainda podem ser raios esféricos, ou fenômenos que acontecem em uma tempestade. As possibilidades são muitas — diz.

O NSC Total também conversou com especialistas, em outubro, que disseram ser muitas as possibilidades de origem das luzes. Segundo eles, não há respostas concretas para os acontecimentos.

— Acredito que esse caso ficará sem explicação mesmo, por falta de dados. Apenas depoimentos visuais são insuficientes para algo mais conclusivo — afirmou o diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), Marcelo Zurita.

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