A maré alta registrada na madrugada desta terça-feira (7) provocou danos em residências e na rede elétrica da praia dos Ingleses, no Norte de Florianópolis. De acordo com informações da Prefeitura de Florianópolis, o pico das ondas chegou a 1,4 metro, valor acima da média para o período.
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Moradores relatam pânico e momentos de tensão após mar engolir praia em Florianópolis
O fenômeno atingiu um trecho de cerca de 300 metros do Canto Sul da praia, considerado um ponto crítico na dinâmica de circulação da região. Doze casas tiveram muros danificados e cinco postes de iluminação ficaram comprometidos.
Veja fotos dos estragos
Vistoria da praia atingida pela maré alta
Segundo a Defesa Civil, 12 propriedades foram afetadas pela força das ondas. Um dos muros caiu sobre a areia, obstruindo a passagem de pedestres e banhistas, mas ainda há possibilidade de queda de outros muros. Além disso, cinco postes de iluminação foram comprometidos — três caíram na praia e dois estão inclinados.
Equipes da Prefeitura e da Defesa Civil realizam nesta terça uma vistoria técnica para avaliar a extensão dos estragos e definir as ações emergenciais. Técnicos das equipes afirmam que, apesar do impacto localizado, o restante da faixa de areia, ampliada após o alargamento da praia, não foi afetado.
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O local já estava incluído em um plano de manutenção da Secretaria de Infraestrutura, que será retomado assim que as condições do tempo melhorarem, segundo a Prefeitura.
Condições do mar e riscos
A Defesa Civil informou que o cenário vinha sendo monitorado há cerca de três semanas, com registros de ondas mais intensas e marés elevadas causadas por áreas de baixa pressão e ventos persistentes no litoral catarinense.
O órgão mantém alerta para ressacas e maré alta nas próximas horas, embora a tendência seja de redução da força das ondas nos próximos dias.
Vídeo mostra avanço do mar
Recomendações da Defesa Civil
Segundo a Defesa Civil, os moradores de Florianópolis devem:
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- Evitar o contato com as águas;
- Não dirigir em locais alagados;
- Evite transitar em pontilhões e pontes submersas.
Além disso, a orientação é de que a população dessas áreas acompanhe os canais oficiais da Defesa Civil de Santa Catarina. Em casos de ocorrência, ligue 199.
*sob supervisão de Luana Amorim
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