O pinhão, a semente da Araucária, é um alimento tradicional e nutritivo, colhido principalmente entre março e agosto. Presente em muitas festividades brasileiras, ele oferece um sabor e uma textura distintos, enriquecendo a culinária do país.
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Rico em fibras, amido resistente, proteínas e minerais como ferro e potássio, o pinhão é uma potência nutricional. Apresenta baixo teor de gordura e sódio, sendo uma escolha inteligente para todas as idades, do público infantil aos idosos.
Com cerca de 175 kcal por 100 g de pinhão cozido, é uma excelente fonte de energia, ideal para atletas e crianças em crescimento. Sua composição, incluindo ômega 6 e 9, oferece múltiplos benefícios para a saúde diária.
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Cuide do seu coração
O pinhão é abundante em potássio, um mineral chave para a manutenção de níveis saudáveis de pressão arterial. Ele age minimizando os efeitos do sódio, promovendo o relaxamento das paredes dos vasos sanguíneos, o que ajuda a controlar a hipertensão.
Ademais, os ômegas 6 e 9 presentes no pinhão são eficazes na redução do colesterol “ruim”. Dessa forma, o consumo regular desta semente contribui significativamente para a prevenção de doenças cardiovasculares, mantendo o coração mais forte e protegido.
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Benefícios para o cérebro
As vitaminas do complexo B, juntamente com o potássio e o fósforo encontrados no pinhão, são cruciais para o funcionamento ideal do cérebro. Incluir o pinhão na sua dieta pode aprimorar a capacidade de raciocínio e a memória, impulsionando a função cognitiva.
Portanto, essa semente é um reforço natural para a mente, auxiliando na concentração e na agilidade mental. Seu consumo frequente pode trazer mais clareza para o dia a dia, beneficiando estudantes e profissionais que buscam alta performance.
Aliado da saciedade
As fibras do pinhão são conhecidas por promover uma saciedade prolongada. Ao serem ingeridas, elas formam um gel no estômago, atrasando o esvaziamento gástrico. Isso resulta em uma absorção mais lenta e controlada dos nutrientes pelo corpo.
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Adicionalmente, o ácido pinoleico presente no pinhão colabora na supressão da fome. Assim, com cerca de 10 g de fibras por 100 g, o pinhão se torna uma excelente escolha para gerenciar o apetite e apoiar dietas de controle de peso de forma natural.
Ajuda no diabetes
Graças ao seu amido resistente e alto teor de fibras, o pinhão possui um baixo índice glicêmico. Isso significa que ele não causa picos rápidos na glicemia, tornando-o uma opção saudável e segura para pessoas com diabetes.
Além disso, o pinhão contém gorduras boas e aminoácidos que contribuem para a estabilização dos níveis de açúcar no sangue. Assim, ao integrar o pinhão na alimentação, diabéticos podem desfrutar de um alimento saboroso que ajuda a controlar a glicose.
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Regula seu intestino
As fibras do pinhão são poderosas aliadas do sistema digestivo. Elas ajudam a prevenir e aliviar a prisão de ventre, otimizando o trânsito intestinal. A ingestão diária de fibras permite que o intestino retenha mais água.
Consequentemente, essa hidratação extra resulta em fezes mais macias e com maior volume, facilitando a eliminação. Desse modo, o pinhão contribui para um intestino saudável e um maior conforto digestivo no cotidiano.
Benefícios para a visão
A luteína, um antioxidante presente no pinhão, é essencial para a saúde ocular. Ela auxilia na prevenção da degeneração macular relacionada à idade e reduz significativamente o risco de catarata, protegendo seus olhos.
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Por ser rico em diversas propriedades antioxidantes, o pinhão também combate os radicais livres, que são causadores de doenças e do envelhecimento precoce. Assim, consumir pinhão contribui para uma visão duradoura e uma proteção celular abrangente.
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Ideal para anemia
O pinhão contém pequenas quantidades de ferro e cobre, minerais importantes na prevenção e tratamento da anemia. O ferro é fundamental para a formação dos glóbulos vermelhos, enquanto o cobre otimiza sua absorção no organismo.
Portanto, o pinhão emerge como uma opção de lanche nutritivo e estratégico para indivíduos com anemia por deficiência de ferro. Sua inclusão na dieta pode auxiliar na recuperação e manutenção dos níveis saudáveis desses nutrientes.
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Reforça a imunidade
Consumir pinhão regularmente pode fortalecer seu sistema imunológico. A presença de vitamina C, um poderoso antioxidante, é crucial para aumentar a capacidade do organismo de se defender contra infecções e doenças.
Em 100 g de pinhão cozido sem sal, há 27,7 mg desse nutriente vital. Dessa maneira, incorporar o pinhão na sua alimentação diária é uma estratégia deliciosa e eficaz para manter as defesas do corpo elevadas, especialmente em épocas de maior vulnerabilidade.
Como saborear
Tradicionalmente, o pinhão é degustado cozido ou assado na brasa, mas sua culinária é muito mais versátil. Ele pode ser integrado em diversas receitas, adicionando um toque especial a pratos doces e salgados, expandindo as opções gastronômicas.
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É possível transformá-lo em farinha, substituindo a de trigo em pães, bolos e biscoitos, uma excelente alternativa sem glúten para celíacos. Experimente-o em risotos, massas, farofas, e até em sobremesas como cheesecakes e bombons, ou como petisco.
No Sul do Brasil, a “sapecada de pinhão” é um método tradicional de preparo, assando os pinhões em ramos secos ao ar livre, uma experiência cultural e saborosa. O ideal é consumi-lo como lanche da tarde ou antes de exercícios físicos, em porções de oito unidades.
A água do cozimento do pinhão pode ser reaproveitada como base para caldos nutritivos. Durante o cozimento, a semente absorve compostos bioativos da casca, conferindo-lhe uma coloração marrom característica e ampliando seus benefícios nutricionais.
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Atenção ao consumo
É fundamental jamais consumir pinhão cru, pois ele pode ser tóxico para o organismo. O preparo seguro exige cozimento por 30 a 40 minutos em panela de pressão com água e sal. Após o resfriamento, a casca deve ser removida antes de comer.
Para quem segue dietas com restrição de carboidratos, é importante moderar o consumo, visto que 100 g de pinhão contêm aproximadamente 43 g de carboidratos. Evite combiná-lo com outras fontes de carboidratos em refeições, principalmente à noite.
Indivíduos com doença renal crônica e níveis elevados de potássio no sangue devem consumir pinhão com cautela e sob orientação médica ou nutricional. Por ser calórico, o consumo excessivo pode contribuir para o ganho de peso, então a moderação é chave.
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