Manoel Marins, pai de Juliana Marins, disse nas redes sociais nesta quinta-feira (26) que não sabe se vai conseguir voltar para o Brasil com o corpo da filha. Ele contou que viajou de Lombok até Bali, na Indonésia, para acompanhar a autópsia e buscar o atestado de óbito. As informações são do g1.

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Nesta sexta-feira (27), resultados da autópsia revelaram que a causa da morte de Juliana foi um trauma contundente que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia. Ela caiu enquanto escalava o Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, e foi resgatada sem vida quatro dias depois.

O corpo de Juliana só poderá ser trazido para o Brasil após os exames e a emissão de documentos oficiais. No vídeo publicado nas redes sociais, Manoel diz sentir falta da filha. 

— Bateu muita saudade ontem, chorei muito. Não dormi bem. Filha, te amo demais, demais, demais e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do pai, querida. Que Deus te abençoe ricamente — diz. 

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Relembre o caso

Juliana Marins caiu de um penhasco no sábado (21), enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A morte foi confirmada na terça-feira (24), após quatro dias de buscas. A operação de resgate era considerada complexa, devido à neblina densa e ao terreno acidentado do local.

O corpo foi resgatado do penhasco na quarta-feira (25) e ainda está na Indonésia. Juliana será velada e sepultada em Niterói, em data ainda não marcada.

Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

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