Após ensaiar uma breve recuperação no último semestre de 2020, a economia criativa voltou a fechar vagas neste ano. Segundo o Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural, divulgado nesta semana, o setor já perdeu 80,4 mil postos de trabalho somente em 2021. Desde o início da pandemia, a área encolheu 5% se comparado ao período pré-covid-19, resultando no encerramento de 244 mil vagas.
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A maior baixa ocorreu no segundo trimestre de 2020, logo depois do fechamento da economia para conter a disseminação do novo coronavírus, quando 8% das vagas, o equivalente a 577 mil postos de trabalho, foram perdidas. Após esse evento, houve uma recuperação no último trimestre do ano passado; porém, novamente, o setor entrou em declínio. Os dados de 2021 mostram queda de 1%, quando se compara com outubro, novembro e dezembro de 2020, no número de empregos na economia criativa.
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O segmento engloba o mercado criativo (artesanato, artes cênicas, artes visuais, cinema, música, fotografia, rádio, TV e museus e patrimônio); de apoio, cujas ocupações não são consideradas criativas (contadores, advogados etc.), que prestam serviços ao setor cultural; e incorporados, ou seja, trabalhadores criativos que atuam em outros setores da economia (publicidade, arquitetura, moda, design, produção editorial etc.). A maior queda ocorreu entre os trabalhadores especializados, cujos postos de trabalho foram reduzidos em 27%.
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