O prefeito de Lages, Antônio Ceron, e o de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa, foram presos preventivamente na manhã desta quinta-feira (2) na segunda fase da Operação Mensageiro — a mesma que já havia prendido outros prefeitos de cidades catarinenses no ano passado. À reportagem, ambas as prefeituras confirmam as “detenções”. Dois secretários de Lages também foram detidos.
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Ceron e Costa foram encaminhados à sede da Polícia Civil em Florianópolis para prestar esclarecimentos.
Em nota publicada nas redes sociais, o prefeito de Lages disse que tem “77 anos de conduta ilibada, e, dentro do devido processo legal, provarei a minha inocência.” Já a prefeitura de Capivari de Baixo afirmou que a administração pública não irá se manifestar sobre a prisão.
A segunda fase da Operação Mensageiro foi deflagrada nesta quinta-feira e cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão. A investigação corre em segredo de justiça.
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A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Grupo Especial Anticorrupção (Geac). O objetivo é apurar a suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro na coleta e destinação de lixo em várias cidades de Santa Catarina.
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Segundo o MP, os pedidos foram expedidos após análise dos depoimentos das testemunhas, investigados e provas que foram coletadas na primeira fase da operação que ocorreu em 6 de dezembro do ano passado.
A investigação se desenrola há pouco mais de um ano e é coordenada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC. Na primeira fase, ao menos três prefeitos foram presos: Deyvison Souza de Pescaria Brava, Luiz Henrique Saliba de Papanduva, Antônio Rodrigues, de Balneário Barra do Sul.
Na ocasião, foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão.
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