Dez meses após conquistar na Justiça o direito de alterar seus dados de identificação em todos os documentos, o que inclui a carteira funcional, a sargento Priscila Diana, primeira trans a vestir uma farda da Polícia Militar de Santa Catarina, foi reconhecida como mulher pelo Estado nessa quinta-feira (18).

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Enquanto lutava por um direito já adquirido, sargento Diana precisou deixar o comando do policiamento operacional para cumprir funções adminstrativas. As alterações ocorreram após publicação dodesabafo da militar no Diário Catarinense.

Foi durante a noite de quinta-feira, em mais uma das inúmeras consultas ao portal do servidor da Secretaria de Administração do Estado (SEA), que a militar, de 43 anos, viu pela primeira vez seu nome e gênero atualizados após a transição.

– Só falta agora a polícia mudar nos sistemas internos e eu fazer uma nova identidade funcional em Florianópolis – comenta aliviada, mas ainda ansiosa para retornar às atividades operacionais que realizava antes da transição, desde os 19 anos. 

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A Polícia Militar informou à reportagem, que o processo cadastral depende apenas do tempo burocrático, mas que no caso da sargento Diana, deve ser imediato. Informou, ainda, através de assessoria, que com a conclusão do no cadastro interno, a militar estará liberada para suas atribuições. 

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Enquanto aguarda os últimos processos burocráticos, aliviada e cheia de expectativas pelo retorno ao comando do policiamento ostensivo da região onde atua, sargento Diana reforça a importância de se manter confiante e firme quanto aos objetivos:

– Temos que ser uma fonte de incentivo às pessoas que perderam a esperança de realizar seus sonhos, seja lá qual for.

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