Familiares de Juliana Marins, de 26 anos, que caiu de um penhasco enquanto fazia uma trilha na Indonésia, relataram que há três planos em ação no momento para resgatar a brasileira. Nesta terça-feira (24), um helicóptero, que poderia ser usado para salvar a jovem, não conseguiu chegar ao local devido às condições climáticas. 

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“No momento contamos com forte apoio da embaixada que está no local e todas as informações trazidas aqui no @resgatejulianamarins são autorizadas por eles. Além disso, muitas autoridades estão presentes reforçando a urgência e compromisso no resgate”, publicou a família na manhã desta terça-feira em uma conta nas redes sociais feita para divulgar informações sobre o resgate de Juliana. 

Até o momento, foram mobilizadas seis equipes de resgate e dois helicopteros prontos para decolagem, quando as condições climáticas permitirem. De acordo com o diretor do departamento de busca e resgate local, Muhammad Hariyadi, 50 socorristas foram acionados.

— Planejamos enviar uma equipe de helicóptero para explorar a área. Uma equipe está monitorando a retirada usando um drone térmico. A segunda está tentando a retirada manual com uma corda como ferramenta principal —  explicou.

Em nota, a direção do Parque Nacional do Monte Rinjani publicou nesta terça-feira (24) que “não é fácil e rápido como pensamos”. O parque também anunciou nesta terça-feira (24) que a rota para o cume do vulcão foi temporariamente fechada para agilizar a operação de resgate.

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“Pedimos a compreensão e cooperação de todas as partes para o bom andamento desse esforço humanitário”, diz o informe sobre o fechamento.

O pai de Juliana, Manoel Marins Filho, informou nesta segunda-feira (23) que está a caminho da Indonésia. “Estamos embarcando agora para Bali, prestes a entrar no avião. São praticamente 10 horas de voo daqui até lá. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco para o Brasil. Sã e salva. Obrigado por tudo”, disse ele em vídeo divulgado nas redes sociais.

Veja fotos da tentativa de resgate de brasileira em vulcão na Indonésia

Quem é Juliana Marins

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana Marins é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

A jovem compartilhou registros da viagem nas redes sociais, onde mantinha contato com amigos e seguidores. O acidente interrompeu abruptamente a jornada e, agora, familiares e amigos acompanham com apreensão a busca por notícias concretas sobre seu estado de saúde e localização.

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*As informações são da Folha de S. Paulo e Agência Brasil

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