Luigi Mangione, de 26 anos, foi preso nesta segunda-feira (9), suspeito de matar o CEO da seguradora de saúde UnitedHealthcare, em Nova York, nos Estados Unidos. O jovem era tido como um aluno brilhante e tem um diploma em uma das melhores universidades do país. Nos últimos dias, ele apareceu entre os termos mais buscados nas redes sociais. As informações são do g1. 

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Conforme o New York Post, Mangione foi orador da sua turma durante o ensino médio. Na universidade, ele frequentou a Penn State University, uma das oito faculdades da Costa Leste dos EUA do prestigiado grupo Ivy League, onde cursou ciência da computação, com foco em inteligência artificial.

Nas redes sociais, o suspeito mostrava interesse pelo manifesto de Ted Kaczynski (1942-2023), o “Unabomber”, um dos mais famosos serial killers dos EUA, gênio da matemática e que mandava cartas-bomba a seus alvos.

O perfil de Luigi no LinkedIn afirma que ele reside em Honolulu, no Havaí, mas trabalha como engenheiro de dados em uma companhia automotiva sediada na Califórnia. Com o suspeito, foi apreendida uma arma, na qual, segundo a polícia, parece ter sido feita em uma impressora 3D. 

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Quem é Luigi Mangione

Meme nas redes sociais

No X (Antigo Twitter), Luigi apareceu entre os termos mais buscados nesta segunda-feira, com mais de 460 mil menções. Antes mesmo da identificação do suspeito, o suspeito já havia virado meme na internet por conta da morte do CEO, Brian Thompson. Ele é comparado a super-horóis dos quadrinhos como Homem-Aranha e Batman, além do protagonista do videogame “Assassin’s Creed”.

No Brasil, os internautas compartilharam fotos do jovem e comentaram sobre a sua aparência: “Nosso herói da saúde”, escreveu uma pessoa no X. “Meu futuro marido. Luigi! Vem pro Brasil! Te amo!”, publicou outro usuário.

Entenda o caso

Luigi foi foi detido em uma unidade do McDonald’s em Altoona, na Pensilvânia, a 375 quilômetros da cidade onde o crime foi cometido.

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O CEO era Brian Thompson, de 50 anos. Ele foi morto em frente a um hotel de Luxo em Manhattan, na última quarta-feira (4). Na ocasião, o atirador conseguiu fugir. A polícia nova-iorquina fazia, há dias, uma grande operação de busca, com helicópteros, cães farejadores, análise de câmeras e até mergulhadores.

Nesta segunda, Mangione foi preso com uma arma parecida com a que foi utilizada no crime, além de documentos de identidades falsos.

— Até agora, a informação que estamos recebendo de Altoona é que a arma parece ser uma arma fantasma que pode ter sido feita em uma impressora 3D, capaz de disparar uma bala de 9 milímetros — esclareceu Joseph Kenny, chefe dos investigadores de Nova York.

Um dos documentos falsos encontrados com Mangione foi utilizado pelo atirador para fazer o check-in em um hostel de Nova York, antes do crime. Uma máscara facial e outras roupas que estavam com o homem são semelhantes ao do criminoso.

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O homem foi encontrado por conta de uma testemunha que acionou a polícia após reconhecê-lo.

Policiais confirmaram ao The New York Times que Mangione havia escrito um manifesto de três páginas, onde criticava os planos de saúde dos Estados Unidos (EUA). Segundo as autoridades, ele tinha “má vontade em relação às empresas americanas”.

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