Foi na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, que Paula, Carla e Heitor Lins cresceram. Em meio às músicas de Clara Nunes e Elis Regina, que os pais colocavam para tocar aos sábados de manhã, e algumas aulas de flauta, piano, balé e bateria durante a infância, o trio de irmãos desenvolveu uma convivência natural com a arte e foi nutrido por ela, tendo o laço de irmandade, aos poucos, reforçado pela cultura.
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Hoje, Paula, com 42, Carla, com 41 e Heitor, com 38 anos, são as pessoas por trás do maior evento multicultural da região Sul do país, a Maratona Cultural de Florianópolis. Responsável por levar mais de três mil artistas aos palcos e impactar quase um milhão de pessoas na capital catarinense, neste ano, a maratona chega a 11ª edição presencial nos dias 21, 22 e 23 de março, com 462 ações culturais distribuídas em 20 bairros e 100 espaços e endereços da Grande Florianópolis.
O pai dos três, Nelson, dono de muitos discos de vinil, é carioca e engenheiro eletricista. A mãe, Maria Regina, trabalhadora do comércio por muitos anos, é de Porto Alegre. Mas os irmãos nasceram em Florianópolis. Na juventude, a família viajava muito para a capital do Rio Grande do Sul e, desde lá, a referência da música sempre se fez muito presente.
— A gente sempre ia para Porto Alegre de carro, ouvindo música a viagem inteira, e era as que eles gostavam. Então era Elis Regina, Moraes Moreira… A gente falava: “ai pai, bota aquela música que a gente sabe” — relembra Paula, a mais velha dos irmãos.
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Além da música e dos experimentos infantis na flauta e no balé, as avós também ajudaram a plantar a semente da arte nos irmãos. Enquanto uma bordava e mandava fazer quadros das confecções, a outra pintava.
— De alguma maneira, mesmo que não focada, a arte sempre esteve presente — diz Paula.
Ainda assim, os três não têm nenhum familiar artista. Na verdade, eles cresceram consumindo arte. Atualmente, isso ressoa com o trabalho que escolheram para a vida adulta: possibilitar que pessoas consumam cultura de maneira gratuita na capital catarinense que, só depois de muito tempo, retorna à rota dos grandes shows.
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Como a Maratona Cultural surgiu?
Na hora de escolher a profissão, as irmãs optaram pelas áreas de humanas. Paula, Artes Cênicas na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), e Carla, Jornalismo na Unisul. Heitor, o mais novo, começou o curso de Engenharia Elétrica na Udesc de Joinville, mas logo desanimou. Na época, a irmã Paula, que fazia faculdade em Florianópolis, trabalhava com os eventos da Rádio Atlântida, e o caçula a ajudava nas orientações para os times de segurança e carregadores. Os dois tinham 20 e 24 anos.
— Na segunda-feira, ele voltava para Joinville, mas voltava chateado. Imagina, um dia faz o show do “O Rappa” e, na segunda, tem que voltar para fazer “Cálculo Dois” — relembram os irmãos, em meio à risadas.
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Eventualmente, Heitor largou o curso de exatas e voltou para Florianópolis para cursar Administração. Na época, ele já tinha entendido que a área de produção de eventos, para ele, estava mais ligado ao administrativo. No curso de Artes Cênicas, Paula também focou em produção. A tese do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), bem como a pós-graduação da mais velha, foi focada na área de produção, gestão e políticas culturais. Foi mais ou menos nessa época, em 2007, que nasceu a ideia da Maratona Cultural.
Paula e Heitor abriram a Harmônica Arte e Entretenimento, há 18 anos. A partir daí, eles começaram a fazer várias produções. Uma lembrança inesquecível para os irmãos é um dos primeiros eventos que eles fizeram, trazendo para a Ilha da Magia o Grupo Galpão, que é considerado um dos maiores grupos de teatro no Brasil. No dia 1º de dezembro de 2007, o grupo se apresentou no estacionamento da Udesc. Neste ano, eles retornam à Capital para a Maratona Cultural 2025.
— Isso foi há 20 anos. Aqui, não tinha como estudar sobre produção, gestão e política cultural. Só tinha um curso no Rio de Janeiro — recorda Paula.
Os irmãos iam atrás do que precisavam saber e de quem precisavam conhecer por conta própria. No início da empresa, eles tomaram conhecimento de um evento sobre produção cultural que ia acontecer em Belo Horizonte, junto do lançamento do livro de um autor que eles queriam conhecer. Eles viajaram, de carro, de Florianópolis até a capital mineira.
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— Lá, a gente se estreitou com o Grupo Galpão, fomos conhecer a sede deles, conhecemos o autor [que queriam conhecer], compramos o livro e fizemos o lançamento dele aqui em Florianópolis. Na época, não tinha rede social, não tinha WhatsApp, não tinha essas facilidades que a gente tem hoje — diz a mais velha.
Heitor comenta, também, que eles abriram a empresa sem um capital inicial e sem a referência de alguém do ramo:
— Nossos pais não vinham trabalhando nessa área. A gente aprendeu a pilotar o avião com ele voando.
Paralelo a isso, Carla, a irmã do meio, cursava jornalismo. Na comunicação cultural, ela se especializou em marketing e gestão de comunicação, sempre com foco na cultura. Desde a primeira edição, ela trabalha na comunicação da Maratona Cultural junto dos irmãos.
Em determinado momento da trajetória, os jovens empreendedores trabalharam ao mesmo tempo na área de eventos da antiga RBS, atual NSC, em Florianópolis. Eles participaram da produção e divulgação de eventos como o Planeta Atlântida, muito conhecido pelos manezinhos da “velha guarda”. Essa experiência, para os três, foi uma grande escola, devido à magnitude dos eventos.
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Aos poucos, com a empresa, eles foram construindo nome e relacionamento com artistas, imprensa e patrocinadores — que também estão presentes no financiamento da Maratona. Heitor é, inclusive, responsável pela gestão da banda Dazaranha, um ícone da música catarinense.
A primeira edição da Maratona Cultural em Florianópolis foi em 2011, mas vinha sendo construída por eles desde 2006, com o TCC de Paula em Artes Cênicas.
— Durante os cinco anos até acontecer essa primeira edição, era a gente batendo na porta das pessoas tentando vender essa ideia que nunca tinha acontecido em Florianópolis. A gente ia para São Paulo, de ônibus, aprender com a Virada Cultural. A gente olhava, voltava com a cabeça cheia de ideias e tentava fazer aqui. Mas não tinha espaço, não tinha patrocinador, não tinha nada. Era “então tá, esse ano não deu certo, vamos tentar o ano que vem” — relembra Paula.
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Na edição de 2011, veio Moraes Moreira, cantor que já os acompanhava nas viagens de carro com os pais. Além dele, participaram o músico Paulo Miklos, Neguinho da Beija-Flor, entre outras atrações. A segunda edição, em 2012, aconteceu no aniversário de Florianópolis, o que era o sonho dos irmãos. Em 2025, a Maratona Cultural encerra no dia 23 de março, aniversário de 352 anos da Capital.
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— Em 2011, quando teve a primeira maratona e deu certo, foi um êxtase. A gente pensou “meu Deus, deu certo, tem público”. O grande medo era se havia público para um evento desta magnitude em Florianópolis. A gente pensava “será que a gente consegue levar 10, 15, 20 mil pessoas para a rua?” — diz Paula.
Virada cultural paulista como referência
Uma das grandes referências, para os irmãos, era São Paulo. Lá, durante a Virada Cultural — que oferece 24 horas ininterruptas de programação cultural em diversos locais da cidade — um palco tem 100 mil pessoas, quase 1/5 da população de Florianópolis. Nas primeiras edições na Ilha, eles contaram com a consultoria de José Mauro Gnaspini, diretor artístico da Virada.
— Tínhamos que pensar diferente aqui, porque cada cidade tem sua lógica. Em São Paulo, você vai de um palco para o outro de metrô. No primeiro ano da Maratona, fizemos um palco no Ribeirão da Ilha, Norte de Florianópolis, e outro em Coqueiros, no Continente. Ninguém sai do Ribeirão para ir para Coqueiros. Nem a gente nem os músicos, ficaríamos na fila — recorda Heitor.
Foi com o tempo que eles foram aprendendo como era a construção do evento. Enquanto se envolviam ou eram convidados, eles absorviam todos os aprendizados.
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A Maratona através dos anos
Ano passado, a Maratona Cultural completou 10 edições em Florianópolis. Isso porque, em 2015, devido à uma mudança de governo, eles receberam um convite para uma edição pocket em São Paulo e levaram um palco de Santa Catarina à cidade.
O evento retornou em 2017 e continuou até 2019. Em 2020, ela aconteceria em março, mas teve a edição presencial cancelada devido à pandemia de Covid-19. Até 2021, ela aconteceu virtualmente e, em 2022, voltou com tudo com atrações como a banda curitibana Jovem Dionísio, além de shows de Maloka Nunes, de Itajaí, Alka e MC Versa, da Capital.
Os pais dos três, que atualmente não estão mais juntos, acompanham os eventos dos irmãos desde o início.
— Lá no começo da empresa, a gente fazia alguns eventos com venda de ingresso, e a mãe e o pai sempre faziam questão de comprar. A gente dizia “imagina, que bobagem, a gente coloca o nome de vocês”. Mas eles faziam questão. A mãe dizia que como ela não podia incentivar a gente com dinheiro e patrocínio, a forma que ela tinha de contribuir era comprando o ingresso — recorda Paula, com carinho.
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Agora, além dos pais, os filhos dos irmãos também marcam presença na Maratona.
— Talvez a gente já esteja transpassando as gerações. Eu não tenho filhos, mas talvez possa falar pelos meus irmãos, que isso está sendo repassado. Não só para cidade, mas para outras gerações — comenta Carla, a irmã do meio.
Trabalho construído em seis mãos
A cumplicidade é uma aliada no trabalho em equipe. Muitas vezes, sabendo o que o outro está pensando — conexão comum entre irmãos —, os três acabam saindo do próprio escopo de trabalho para ajudar o outro. Carla, por exemplo, sabendo o que os irmãos fazem na produção, tem um olhar diferente para a comunicação.
— É algo muito construído em seis mãos — comenta ela.
Com o trabalho concluído e com a chegada do evento, os três ainda compartilham mais alguma coisa, além do laço sanguíneo: a felicidade de assistir às pessoas chegando à Maratona Cultural.
— Eu nunca vou me esquecer. Quando teve o Bolshoi no Centro Integrado de Cultura (CIC), eu vi uma senhorinha chorando, dizendo: “eu nunca vou me esquecer disso, porque meu sonho era assistir ao Bolshoi, e eu não tinha condições”. O tocar as pessoas, para gente, é o grande motor — fala Carla.
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Outro ponto marcante para o trio foi o show de Gilberto Gil, na Maratona Cultural de 2023, que reuniu 60 mil pessoas.
— Dessas 60 mil, fico pensando quantas tiveram a oportunidade de experienciar o show dele pela primeira vez, ou porque é distante, ou porque o ingresso é caro, ou pelas duas razões — questiona Paula.
Além das duas problemáticas, há o fato de Santa Catarina, muitas vezes, não fazer parte da rota de shows ou artistas grandes, sejam eles nacionais ou internacionais. Um dos principais pontos da Maratona Cultural de Florianópolis, inclusive, é a formação de público.
— Também priorizamos artistas locais. Se você vai assistir a um show nacional, você é impactado, mesmo que não queira. A gente brinca que a gente entrega, por “osmose”, um banho de arte e cultura ao público. Você está indo no show do Gil, mas antes você viu o show da Tijuquera, que talvez você não conheça. Você atravessou uma esquina e entrou num museu. Andou mais um pouquinho, e viu um espetáculo de teatro, de dança — diz Heitor.
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Na Maratona Cultural do ano passado, o Museu Victor Meirelles, no Centro da cidade, teve cerca de 1.400 visitantes em apenas um dia. O espaço expositivo alcança essa quantidade de público, normalmente, em três ou quatro meses.
— Em um dia, a gente consegue colocar um público muito alto para visitar um espaço que está lá. Hoje, está aberto. Mas possivelmente tem 10 pessoas que entraram no museu, e olhe lá — compartilha o irmão mais novo.
O mesmo aconteceu com o Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), durante a Maratona Cultural de 2024. Em um dia, 1.800 pessoas assinaram o caderno de visita do museu. Anualmente, em média, eles costumam receber 18 mil visitantes.
— A gente sabe que, normalmente, as pessoas que assinam o caderno de visita não são nem metade das pessoas que entram. Ainda assim, em um dia, assinaram 10% do público anual do museu — comemora Heitor.
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Com a Maratona, os irmãos dizem que conseguem enxergar que se tem oferta, o público aparece, principalmente no caso dos espetáculos musicais ou de teatro. Há dois anos, na Maratona Cultural de 2022, o CIC, que tem espaço para 900 pessoas, tinha uma fila de três mil pessoas querendo assistir à uma peça. A fim de manter a tradição de impactar o maior número de pessoas, os irmãos também priorizam a acessibilidade, com espaços disponíveis para Pessoas com Deficiência (PCDs) e muitos espetáculos com inclusão da Língua brasileira de sinais (Libras).
— Florianópolis tem o público e tem os espaços. É um misto de missão de vida e de propósito para a gente, fazer algo que é diferente não para o mundo, mas diferente na nossa cidade. Queremos deixar marcas na cidade, e não queremos que ela seja um ponto de passagem para os artistas de renome, que vão de Curitiba para Porto Alegre, mas deixam “Floripa” de fora — pontua Paula.
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Além de um propósito profissional, a Maratona é um propósito de vida para os irmãos.
— Nós somos o que a gente faz, o que a gente trabalha, o que a gente consome, o que a gente acredita. É uma linha muito tênue, não tem como separar. A Maratona é a realização de um sonho, da gente mostrar que é possível, sim, ter um público que consome — continua.
Hoje em dia, a Maratona Cultural de Florianópolis conta com três mecanismos de incentivo fiscal. Além da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei nº. 7.385/2007), eles contam com o Programa de Incentivo à Cultura (PIC) da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), e a Lei Rouanet (Lei 8.313/1991), que é do governo federal.
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— Em vários anos, a gente já teve uma lei que não estava funcionando. Teve ano que a gente já fez com municipal e estadual, teve ano que a gente já fez com municipal e federal… Sempre que muda uma lei de incentivo à cultura ou quando muda um presidente de alguma fundação e dá uma travada nos projetos, isso afeta diretamente a maratona — compartilha Heitor.
O que esperar da Maratona Cultural 2025?
Com uma curadoria diversificada, a Maratona Cultural de 2025 reunirá grandes nomes da música, teatro e artes visuais. Entre as atrações confirmadas estão Paralamas do Sucesso, Dazaranha, Teresa Cristina, Grupo Galpão, João Gomes, Renato Teixeira & Xangai, Lara Sales & Felipe Cordeiro, Salomão Soares & Vanessa Moreno, Dandara Manoela & Jota Pê e o Grupo Maria Cutia de Teatro. Grande parte destas atrações se apresenta em dois palcos instalados no coração da cidade: a Arena Floripa — Palco Claro, localizada no Parque Metropolitano Francisco Dias Velho, e Palco Centro Leste, na rua Nunes Machado.
— João Gomes é o principal nome que a gente traz esse ano. É um tipo de música que, até então, a gente não estava trazendo para o evento, uma música mais popular. A gente começa a entender que a Maratona também é isso. Está cada vez mais se tornando popular e a gente tem que estar associado a isso e trazer artistas com esse perfil, que vão trazer um novo tipo de público também — diz Heitor.
Para eles, é importante também entender o que o público quer. Por muito tempo, as pessoas que vinham morar em Florianópolis eram do Sul do Brasil ou até mesmo de São Paulo. Agora, há uma parcela importante da população do Nordeste e do Norte do Brasil.
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— Esse público, às vezes, não conhece a maratona que a gente fazia em 2011, 2012, 2013. Então a gente sempre está muito atento nesses pedidos e nesse movimento cultural do país — comenta.
Ainda no Centro Histórico da cidade, o Largo da Catedral se transformará em um grande cinema. Dentre as atividades programadas, uma edição do projeto Museus Virtuais, comandado por Paula, terá uma sessão especial sobre Michelangelo, abordando a trajetória e principais obras em uma projeção noturna no Largo da Catedral, no Centro de Florianópolis, às 23h.
A programação contempla ainda exposições, performances urbanas e espetáculos teatrais e de dança, garantindo uma experiência completa para o público. Além disso, 14 feiras de artesanato e gastronomia integram a Maratona, com produtos autorais, comidas típicas e opções gastronômicas.
Outro destaque da edição é a integração de eventos parceiros, que já estavam na agenda cultural da cidade e, agora, fazem parte da programação oficial, ampliando ainda mais as opções para o público. Entre eles estão a Semana Balaclava, que ocorre na Escadaria do Rosário, na sexta-feira e no sábado; a Mostra Traço de Bolso — O riso corre solto, na Praça Bento Silvério, na Lagoa da Conceição; o Projeto Palco Norte Sul, no Jurerê Open, Boulevard 14/32 e no Aeroporto Internacional de Florianópolis; e o Meu Boizinho, no Parque de Coqueiros.
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Para quem aprecia experiências culturais diferenciadas, a Caminhada Cultural “Entre Praças e Chácaras”, com saída do Largo Benjamin Constant (Praça do Avião), apresentará a história aristocrática de Florianópolis nos séculos 18 e 19. No Franz Cabaret, o público poderá conferir o Festival Cultural Franz Cabaret, com Luiz Gustavo Zago e Matu Miranda. Já a criançada poderá se divertir na Maratoninha Cultural – Espaço Engie, no Largo da Alfândega, que terá dezenas de atividades durante o final de semana.
Para garantir ingressos de apresentações e peças teatrais com limite de público, basta acessar o Instagram do evento. Já os ingressos para os shows na Arena Floripa podem ser reservados diretamente no site.
O trabalho, que começou em família, atualmente conta com 20 pessoas na gestão, 80 produtores e assistentes de produção. Além disso, são mais de 300 pessoas na equipe externa contratadas para serviços diversos. Na edição de 2024, a Maratona movimentou mais de R$ 36 milhões, com um público superior a 180 mil pessoas.
*Sob supervisão de Luana Amorim
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