A Ford iniciou a produção do motor Panther turbodiesel 2.0 de quatro cilindros da Ranger na nova fábrica de motores em Pacheco, na Argentina. Algumas versões da picape já são vendidas com esse motor, que até então era importado. A localização de componentes valoriza a mão de obra local e os 80 milhões de dólares investidos pela marca e reduz custos.
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Nessa planta, além do Panther de 170 cv de potência e 41,3 kgfm de torque, a Ford fabrica desde junho do ano passado o motor Lion TD 3.0 V6, com 250 cv e 61,2 kgfm.
Mercado aquecido
Os investimentos na Argentina refletem a boa demanda pela picape, uma das mais modernas à venda no Brasil, onde suas vendas crescem.
De 20.352 unidades vendidas em 2023, quando a nova geração estreou em junho, a picape da Ford teve 31.860 unidades emplacadas no ano passado, um crescimento de 56,5%.
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Trata-se da segunda picape média mais vendida no País, fica atrás somente da Toyota Hilux. A nova geração da Ranger deixou as rivais turbodiesel comendo poeira: Chevrolet S10, Mitsubishi L200, Fiat Titano, Nissan Frontier e Volkswagen Amarok.
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Para atender ao aumento da demanda, a Ford decidiu elevar a sua produção para 70 mil unidades por ano – 15% maior que em 2024 e quase 30% maior que no ano do lançamento. Atualmente, a Ranger produzida na Argentina é vendida no Brasil em sete versões, sendo três delas com o motor 2.0 e outras quatro com o V6, por preços que variam de R$ 229.900 na Black AT e vai até R$ 361.900 na Limited 4×4.
Uma versão de cabine simples, que deverá ser a Ranger de entrada com o motor 2.0, é aguardada para ser lançada ainda este ano no Brasil.
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Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial
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