O rendimento médio dos trabalhadores brasileiros foi de R$ 3.378 e atingiu o recorde histórico da série iniciada em 2012. Os dados são do trimestre móvel de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

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O levantamento aponta que o rendimento médio teve alta de 1,3% no trimestre e de 3,6% no ano, descontados os efeitos da inflação. O aumento na comparação do trimestre foi puxado pelas altas no rendimento nos setores da Indústria (2,8%, ou mais R$ 89) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,1%, ou mais R$ 139) e Serviços domésticos (2,3%, ou mais R$ 29).

Segundo os responsáveis pelo estudo, a alta no rendimento está relacionada à redução do contingente de trabalhadores informais em determinados segmentos econômicos. Com isso, a proporção de ocupações formais, com salários mais elevados, aumentou, impactando no rendimento médio.

Aumento de trabalhadores com carteira assinada

Outra conclusão do levantamento foi o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, que chegou a 39,6 milhões e também atingiu recorde histórico da série iniciada em 2012.

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A taxa de desocupação repetiu o valor mais baixo entre os trimestres encerrados em fevereiro (6,8%), que havia ocorrido em 2014. Apesar disso, se comparado com o trimestre anterior (setembro a novembro de 2024), o índice teve alta de 0,7 ponto percentual.

Quando comparada com o mesmo trimestre do ano passado (dezembro de 2023 a fevereiro de 2024), a taxa de desocupação ficou 1 ponto percentual menor.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, a alta “segue o padrão sazonal da PNAD contínua com a tendência de expansão da busca por trabalho nos meses do primeiro trimestre de cada ano”.

A população ocupada do país recuou 1,2% frente ao trimestre anterior e chegou a 102,7 milhões de trabalhadores.

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