Com apenas 60 dias de vida, Kalel não tem nem metade do tamanho que irá alcançar na vida adulta. Mas já começou o treinamento para seu maior desafio: ser um cão farejador da Polícia Militar de Canoinhas, no Planalto Norte de Santa Catarina. Durante, aproximadamente, um ano e meio de preparação, o filhote irá aprender a como auxiliar em buscas e operações táticas na região.
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Kalel substituirá Maik, um pastor belga malinois de oito anos. Maik será aposentado em breve, já que os animais trabalham na PMSC por cerca de dez anos. De acordo com a corporação, perto da data da aposentadoria, os cães recebem menos missões para se desprender da rotina e conseguir viver uma vida doméstica.
Veja fotos de Kalel e Maik
Como será o treinamento de Kalel
O pastor belga será treinado pelo sargento Fábio Durau, responsável pela preparação dos k9, animais em treinamento policial. De acordo com o sargento, na região de Canoinhas não há grande demanda para tráfico de drogas, mas Kalel deve auxiliar em operações complexas como, por exemplo, em uma ocorrência em que entorpecentes estão enterrados e um cão farejador auxilia o responsável por encontrar.
Kalel está apenas no início do seu treinamento, mas deve passar por uma série de atividades para ser liberado para o serviço. De acordo com a PMSC, a preparação é personalizada durante um processo de adaptação realizada a fim de descobrir o talento de cada animal. Nesse período, uma equipe de cinco policiais militares se revezam na atuação e adestramento dos cães.
Os treinadores ficam atentos para analisar a função e as habilidades que cada cão apresenta. Por exemplo, alguns são treinados para fazer guarda e proteção, outros para farejar explosivos, pólvora, armas, enquanto alguns animais são preparados para farejar drogas e fazer buscas de pessoas.
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Ainda conforme a corporação, os cães não têm contato direto com substâncias que coloquem a saúde em risco. Eles apenas são apresentados ao cheiro da droga e, durante as missões, são recompensados com um brinquedo após cumprirem o que foi lhes mandado. “Pois para o cão, tudo não passa de uma brincadeira, e acaba mostrando como ele foi eficiente e merece ser reconhecido”, explica a PMSC.
Passando essa fase inicial, se o cachorro se adapta ao treinamento, ele passa a receber o treino específico para aquela função. Quando não se acostuma, ou por algum motivo demonstra não ter habilidade, o animal é colocado para doação.
Confira chegada do Kalel na corporação
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