Você talvez não imagine, mas até a maneira como posicionamos o papel higiênico no suporte pode ter impacto direto na higiene e na saúde.
Continua depois da publicidade
Além de dividir opiniões entre quem prefere o papel na posição por cima ou por baixo, há uma questão pouco falada: o papel higiênico pode conter até 19 tipos diferentes de bactérias, que permanecem ativas por até 72 horas.
Por trás desse item tão presente no nosso dia a dia, existe também uma curiosidade histórica: o inventor e dono da patente do papel higiênico é Seth Wheeler, que registrou oficialmente o produto no século XIX. Desde então, além de útil, o papel higiênico se tornou motivo de pequenas discussões domésticas e até preocupação com a saúde.
Higiene, saúde e a posição do papel fazem mais diferença do que parece
A forma como o papel higiênico é posicionado no suporte não é apenas uma questão de costume ou estética. Estudos mostram que ele pode carregar até 19 bactérias diferentes, algumas delas bem resistentes, que sobrevivem nas superfícies por até 72 horas, aumentando os riscos de contaminação.
Continua depois da publicidade
Por isso, o debate sobre a posição correta por cima ou por baixo vai além de preferências pessoais. Dependendo de como o papel é colocado, ele fica mais exposto à parede, ao toque ou a respingos, elevando as chances de contato com esses microrganismos indesejados.
O desconforto de quem vê o papel fora da posição correta e o risco invisível
Não é só questão de incômodo visual. Quase metade das pessoas relata sentir desconforto quando encontra o papel higiênico fora da posição que considera correta.
O problema vai além: dependendo da forma como ele está pendurado, pode facilitar ainda mais o acúmulo de bactérias.
Continua depois da publicidade
Cerca de nove milhões de pessoas continuam usando o papel da maneira oposta ao que outros consideram certo, o que mantém essa pequena batalha ativa.
Mas poucos sabem que o papel, ao ser manuseado sem os devidos cuidados, pode ser um vetor de germes que permanecem ativos por longas horas no ambiente.
O papel da rotina familiar e o impacto na saúde
Grande parte dos hábitos relacionados à posição do papel vem de como aprendemos na infância. Quem cresceu vendo o papel na posição por cima tende a manter isso como padrão. Já quem foi acostumado ao modelo por baixo, repete o comportamento automaticamente.
Continua depois da publicidade
No entanto, a escolha tem impacto além do costume. Quando o papel fica muito próximo à parede, por exemplo, pode entrar em contato com superfícies contaminadas, acumulando ainda mais das 19 bactérias identificadas em análises laboratoriais, que se mostram resistentes por até 72 horas.
Afinal, qual é o jeito mais higiênico de posicionar o papel?
Do ponto de vista prático e higiênico, muitos especialistas defendem que o papel na posição por cima oferece mais vantagens.
Assim, ele fica afastado da parede, reduz o contato com superfícies contaminadas e facilita o manuseio sem encostar diretamente no suporte.
Continua depois da publicidade
Vale lembrar que esse item tão comum só se tornou acessível graças ao inventor Seth Wheeler, que patenteou o papel higiênico como conhecemos.
Embora sua invenção tenha revolucionado o conforto no banheiro, o cuidado com a forma de uso é fundamental para evitar que ele se transforme em um reservatório invisível de bactérias no nosso dia a dia.
Leia também
Estudo mostra relação entre consumo de café instantâneo e doença que pode causar cegueira
Harvard identifica gene ligado ao câncer em várias partes do corpo
Continua depois da publicidade
