Santa Catarina registrou a menor taxa de desemprego do Brasil no segundo trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice registrado no Estado foi de 2,2%, o menor verificado durante toda a série histórica. 

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A população em idade de trabalhar (com 14 anos ou mais) em Santa Catarina chegou a 6,7 milhões, um aumento de 34 mil pessoas (0,5%) em relação ao 1° semestre do ano. Já a população na informalidade diminuiu em 2%, com 22 mil pessoas a menos, também considerado o menor índice do Brasil. 

A taxa de informalidade leva em conta cinco categorias de emprego informais:  trabalhadores do setor privado sem carteira assinada; trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhadores familiares auxiliares

Em relação a taxa de ocupação, Santa Catarina registrou a segunda maior taxa do Brasil (66,1%), ficando atrás apenas do Mato Grosso (67,8%). De acordo com o IBGE, a população ocupada cresceu 0,3%, com 14 mil pessoas a mais.

Maiores níveis da ocupação no 2º trimestre 

  • MT: 67,8% 
  • SC: 66,1% 
  • GO: 64,3% 
  • SP e PR: 63,4% 
  • MG: 63,0% 
  • RS: 62,7%

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Desemprego diminui em 18 estados do Brasil

A taxa de desemprego caiu em 18 estados brasileiros no segundo trimestre de 2025. Segundo o IBGE, a média geral foi de 5,8%, o que representa uma queda em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa ficou em 7%. Por outro lado, o resultado divulgado nesta sexta-feira foi a menor taxa para o período desde que o IBGE começou a calcular o índice, em 2012.

As maiores taxas foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) e as menores, de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Na série histórica, o desemprego foi mais alto entre quem não concluiu o ensino médio, chegando a 22,7% no 2º trimestre de 2021. A taxa de desocupação foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres no segundo trimestre de 2025.

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