Santa Catarina tem apenas quatro leitos de UTI para atendimento de crianças na rede pública de saúde neste domingo (21). De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), das 121 vagas disponíveis em todo o Estado, 117 estavam ocupadas até a publicação desta reportagem. Além disso, quatro regiões aparecem com 100% de ocupação.

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Das vagas disponíveis, duas estão no Norte do Estado, no Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante, em Joinville; uma no Hospital Universitário Pequeno Anjo, em Itajaí; e uma no Hospital Infantil Seara do Bem, em Lages, na Serra Catarinense.

Em contrapartida, as regiões do Oeste, Grande Florianópolis, Sul e Vale do Itajaí estão sem vagas para o atendimento. A taxa de ocupação, levando em conta todo o Estado, é de 96,69%.

Mapa mostra a taxa de ocupação em leitos infantis (Foto: SES/Reprodução)
Mapa mostra a taxa de ocupação em leitos infantis (Foto: SES/Reprodução)

Também há quatro regiões com 100% de ocupação neste domingo (21) ao levar em conta os leitos neonatais. São elas: Oeste, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis e Sul. A taxa geral é de 95,80%.

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Porém, há um número maior de vagas disponíveis. Isto porque, dos 238 leitos ativos, 228 possuem pacientes, sobrando 10 para o atendimento do público. As vagas estão na Serra (6), Norte (1) e Vale do Itajaí (3).

Por fim, em relação aos adultos, a taxa é de 96,97% de lotação, com 801 das 826 vagas ocupadas. A pior situação está no Vale do Itajaí e na Foz do Rio Itajaí, onde não há vagas para internação pelo SUS.

Mapa mostra taxa de ocupação em leitos adultos (Foto: SES/Reprodução)

O cenário pode ser ainda mais preocupante. Isto porque o próprio painel do governo aponta que a taxa de ocupação real é maior do que o indicador oferecido pela plataforma. Ou seja, o número disponível de fato é ainda menor.

“Quando liberado, um leito constará temporariamente como disponível mesmo que já esteja reservado a algum paciente”, consta na descrição do mapa do painel da SES.

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Segundo a SES, esse aumento de internações acontece em todo Estado por conta da alta de casos de dengue e doenças respiratórias. Com mais pessoas doentes, a busca por atendimento nos hospitais cresceu, mas a secretaria não esclareceu há quanto tempo está acompanhando o aumento na procura por serviços médicos.

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