Um caso bizarro que aconteceu na China viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (18). Um homem foi preso na China após se vestir de mulher para ter encontros sexuais com homens, que eram gravados sem consentimento. As informações são do g1.

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O caso viralizou na China e em Taiwan, e ganhou repercussão mundial depois da prisão do homem, de 38 anos, que usava o apelido “Sister Hong” para marcar os encontros.

O Departamento de Segurança Pública da China divulgou um comunicado oficial à imprensa chinesa no dia 8 de julho, afirmando que o homem foi preso no dia 5 de julho. O órgão ainda deu declarações sobre rumores que vinham sendo espalhados na internet sobre o caso Sister Hong.

“Após investigação, descobriu-se que ele fingiu ser mulher, marcou encontros com vários homens para fazer sexo e filmou vídeos secretamente, divulgando-os na internet. O boato online de que um homem de 60 anos em Nanquim se vestiu de mulher e manteve relações sexuais com mais de mil pessoas era falso. Em 6 de julho, Jiao foi acusado pela polícia de Jiangning de suspeita de divulgação de material obsceno”.

Ainda que os números que estavam sendo falados nas redes, de 1.691 homens gravados, não foram confirmado, a polícia confirmou que as investigações iniciais apontam para centenas de vítimas.

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Os boatos de que o chinês seria portador do vírus HIV e que 11 homens foram infectados pela AIDS também foram desmentidos pelas autoridades.

Como Sister Hong agia

Ele se apresentava com o apelido de Sister Hong e dizia ser uma mulher divorciada à procura de relacionamento em um aplicativo de relacionamento. Como disfarce, usava perucas, maquiagem, filtros de beleza e até software de modulação de voz para se passar por mulher.

Depois da conserva com as vítimas, ele marcava encontros íntimos em seu apartamento, pedindo apenas presentes simples, como leite, frutas e óleo, sem pagamento em dinheiro.

Apesar de ainda não estar claro, os homens aparentemente percebiam durante os encontros que se tratava de um homem vestido de mulher.

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Os vídeos, gravados sem o consentimento dos homens, eram vendidos na internet por cerca de 150 yuan, aproximadamente R$ 116. Depois da exposição das vítimas, muitos homens começaram a ser identificados publicamente, resultando no rompimento de relacionamentos e até em linchamentos virtuais.

Uma montagem com centenas de rostos de vítimas passou a circular, a namoradas e esposas passaram a mostrar em vídeos gravados ou transmissões ao vivo a reação dos identificados ao serem confrontados com a imagem.

Segundo um jurista ouvido pela imprensa chinesa, o homem pode ser acusado de pelo menos sete crimes graves. Inicialmente, ele foi preso por divulgação de material obsceno, que pode render uma condenação de até 10 anos. Caso os presentes recebidos forem considerados pagamento, ele pode ser denunciado por prostituição.

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