O Progressistas (PP) e o União Brasil anunciaram nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária que será chamada de União Progressista. Em Santa Catarina, a “superfederação”, como foi apelidada por membros de outros partidos políticos, une 62 prefeituras, deputados e vereadores do Estado. A federação deve ser registrada nos próximos meses pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e terá validade a partir de 2026.
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Segundo dados do TSE, o PP é o terceiro partido com o maior número de prefeituras em Santa Catarina, com 53 prefeitos. Já o União Brasil movimenta nove chefes do poder executivo municipal no Estado. No total, o União Progressista será responsável por 62 municípios catarinenses.
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Apesar da formação da “superfederação”, o PL segue liderando o número de prefeituras em Santa Catarina, com 90 no total. Em seguida, vem o MDB com 70 nomes.
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Em relação aos vereadores, a União Progressista vai unir 604 nomes das Câmaras Municipais catarinenses e se torna o segundo maior em Santa Catarina, atrás apenas do MDB com 741. No total, o PP é o partido político que conta com 454 parlamentares nos legislativos municipais, enquanto o União Brasil tem 150.
Já na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), a “superfederação” tem seis deputados catarinenses, sendo três de cada partido.
Veja em números como fica a “superfederação” em SC
Prefeituras
- União Brasil: 9 prefeitos
- PP: 53 prefeituras
- União Progressista: 62 prefeituras
Deputados
- União Brasil: 3 deputados
- PP: 3 deputados
- União Progressista: 6 deputados
Vereadores
- PP: 454 vereadores
- União Brasil: 150 vereadores
- União Progressista: 604 vereadores
Total juntos: 672 nomes
União Progressita
A União e o PP terão a maior bancada de deputados na Câmara, o maior número de prefeitos do Brasil e receberão as maiores fatias de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais e pagamento de despesas partidárias. Nos primeiros meses, a presidência da federação será compartilhada entre Antonio de Rueda (União Brasil) e o senador Ciro Nogueira (PP).
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Ao longo das próximas semanas, os partidos devem se debruçar sobre o estatuto do arranjo, fase em que ficará mais clara a divisão de comando e as instâncias da aliança. O documento terá de ser aprovado internamente por cada sigla, em convenções partidárias.
Somente após esse processo é que a federação poderá dar entrada no registro da aliança no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda não há data para que isso ocorra.
O que são federações partidárias?
Federações partidárias são um modelo de aliança que une duas ou mais siglas. As legendas passam a atuar como uma só por no mínimo quatro anos, embora cada uma mantenha sua estrutura partidária. Deve haver alinhamento no Congresso e nas eleições.
Caso rompam a união antes do prazo, os partidos estão sujeitos a punições, como perda dos fundos eleitoral e partidário, além de ficarem impedidos de formar nova federação ou coligação. Atualmente, três federações estão registradas no TSE, todas seladas em 2022: PT/PCdoB/PV, PSOL/Rede e PSDB/Cidadania.
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*Com informações do g1.
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