O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ampliou a articulação pelo avanço da anistia no Congresso durante a passagem por Brasília nesta semana. Segundo interlocutores de Jair Bolsonaro (PL), Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, sinaliza que pode votar o texto após o julgamento dos réus pela tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do blog da Andréia Sadi, do g1.

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Segundo líderes do centrão, Motta estaria apenas buscando o melhor momento para evitar atritos com o STF, porém não pretende segurar o tema por muito tempo. Se a previsão se concretizar, o texto da anistia pelos condenados do 8 de janeiro pode ser votado em duas semanas.

Para aliados de Bolsonaro, a votação está cada vez mais perto de “quando” e não “se” será votada. A dúvida é a extensão da anistia, já que Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figueiredo – que articularam com a Casa Branca as sanções ao STF – defendem anistia “ampla, geral e irrestrita” – o que incluiria o ex presidente Jair Bolsonaro, além da reversão da inelegibilidade.

De acordo com apurações feitas pela GloboNews, Tarcísio e Motta conversaram por telefone sobre o projeto da anistia na manhã desta segunda-feira (1º), durante o café da manhã entre o governador e o presidente do Republicanos.

Aliados de Tarcísio dizem que ele é “totalmente a favor” do projeto e está trabalhando para que o texto seja levado à votação no Congresso, onde ele acredita que a proposta tem votos para ser aprovada.

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